Rio de Janeiro, 22 de Dezembro de 2024

Funcionários da Eletrobras organizam movimento contra privatização

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Domingo, 04 de Junho de 2023 às 15:30, por: CdB

Os eletricitários decidiram promover o ato público em frente à sede da Eletrobras, com a pauta de reivindicações em apoio à ação da União pela retomada de poder de voto na Eletrobras; contra as demissões e o desmonte do Cepel e em defesa das Fundações do Sistema Eletrobras.


Por Redação - do Rio de Janeiro

Os funcionários da Eletrobras organizam um movimento para, a partir das 11h desta segunda-feira, no Centro do Rio, manifestar oposição à venda da estatal para a iniciativa privada, em um rumoroso processo ainda em curso na Justiça brasileira.

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O movimento contra a privatização da Eletrobras ocorrerá em frente à sede da empresa, no Centro do Rio


“Desde que a Eletrobras foi privatizada no ano passado pelo governo anterior, apesar das denúncias de prejuízos aos cofres públicos com a venda abaixo do preço de mercado, que os seus trabalhadores e trabalhadoras vêm lutando contra os ataques da atual direção em seus direitos, além do desmonte de setores fundamentais para o bom funcionamento da empresa e do atendimento à população”, afirma o documento que convoca para o ato público.

Os eletricitários decidiram promover o ato público em frente à sede da Eletrobras, com a pauta de reivindicações em apoio à ação da União pela retomada de poder de voto na Eletrobras; contra as demissões e o desmonte do Cepel e em defesa das Fundações do Sistema Eletrobras.

Poder de voto


Felipe Araújo, diretor da Associação dos Empregados de Furnas, empresa do holding da Eletrobras, explica os motivos desses três pontos estarem na pauta de reivindicações.

— Sobre os votos da União: O governo brasileiro tem a maioria das ações, quase 43%, no entanto, seu poder de voto é de apenas 10%. Com isso, mesmo que a posição do governo seja contrária a alguma medida da atual direção da Eletrobras, pode perder. Isso ocorreu recentemente quando o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) quis manter a representação dos trabalhadores no Conselho de Administração, mas foi voto vencido. É de responsabilidade do Conselho de Administração reorganizar e reestruturar a empresa, pode barrar demissões em massa, entre outras demandas — resumiu.

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