Rio de Janeiro, 22 de Janeiro de 2025

Equador diz que não permitirá que atos atentem contra democracia

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Quarta, 22 de Junho de 2022 às 08:20, por: CdB

As forças de segurança e os manifestantes entraram em conflito na capital na tarde de terça-feira. Alguns participantes das passeatas atiraram paus e foram repelidos com gás lacrimogêneo e munição não letal.

Por Redação, com Reuters - do Quito

As Forças Armadas do Equador afirmaram que não permitirão que protestos contra as políticas econômicas do presidente Guillermo Lasso atentem contra a democracia, em meio a confrontos de manifestantes indígenas com as forças de segurança em Quito, capital do país.
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Manifestantes querem redução de preços dos combustíveis
Milhares de indígenas participaram de uma passeata pela capital na última  segunda-feira para exigir respostas de Lasso a 10 pedidos, que incluem baixar o preço dos combustíveis, ampliar prazos para pagar dívidas financeiras, limitar a expansão do petróleo e aumentar o orçamento para saúde e educação intercultural. O governo respondeu às demandas em contato com as lideranças indígenas e está à espera de novidades. Também aceitou propostas de mediação de organizações da sociedade civil, disse.

Conflito

As forças de segurança e os manifestantes entraram em conflito na capital na tarde de terça-feira. Alguns participantes das passeatas atiraram paus e foram repelidos com gás lacrimogêneo e munição não letal, segundo uma testemunha da agência inglesa de notícias Reuters. – As Forças Armadas não permitirão que se tente romper a ordem constitucional ou qualquer ação contra a democracia e as leis da república – afirmou o ministro da Defesa, Luis Lara, em um comunicado à imprensa, ao lado dos chefes militares. – Convocamos os equatorianos à unidade nacional – acrescentou, mencionando que, por trás da violência dos protestos, estão “as mãos do narcotráfico e do crime organizado”.
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