Deputados do PSL, mas ligados ao presidente da legenda, Luciano Bivar (PE), articulam para remover o que ainda resta de partidários ligados ao mandatário dos postos de liderança da legenda.
Por Redação - de Brasília
A fragilizada base de apoio ao governo neofascista do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) está prestes a sofrer um novo ataque, de dentro das próprias trincheiras. Deputados do PSL, mas ligados ao presidente da legenda, Luciano Bivar (PE), articulam para remover o que ainda resta de partidários ligados ao mandatário dos postos de liderança da legenda.
Uma série de novas representações contra congressistas bolsonaristas serão protocoladas no Conselho de Ética do partido, logo após o carnaval, segundo noticiou o diário conservador paulistano Folha de S. Paulo (FSP), nesta terça-feira.
Bivaristas
“Entre os pedidos estão expulsão e novas punições a deputados que estão ativamente convocando filiados a abandonarem o PSL para se associarem à Aliança pelo Brasil, legenda que Bolsonaro pretende criar”, diz a FSP.
— Novas ações estão sendo estudadas — afirmou o deputado Junior Bozzella (PSL-SP).
O movimento tem como objetivo alcançar maioria dentro da Câmara para que o grupo ligado a Bivar retome a liderança do partido. Assim, os bivaristas poderão controlar a indicação dos deputados que comandarão e participarão das comissões permanentes da Casa.