O Partido Popular Suíço (SVP), o maior grupo na câmara baixa do Parlamento do país, afirmou em nota que a neutralidade é parte integrante da prosperidade da Suíça e iniciou um referendo para incorporar o princípio na Constituição.
Por Redação, com agências internacionais – de Berna
Destacado político nacionalista suíço, Nils Fiechter criticou, neste domingo, a cúpula que seu país organizou sobre o conflito entre a Rússia e a Ucrânia, classificando-a como “constrangedora”, ao refletir sua visão de que tal encontro seria prejudicial para a neutralidade tradicional da Suíça.
O Partido Popular Suíço (SVP), o maior grupo na câmara baixa do Parlamento do país, afirmou em nota que a neutralidade é parte integrante da prosperidade da Suíça e iniciou um referendo para incorporar o princípio na Constituição.
Psique
Importantes líderes da sigla argumentaram que Berna não deveria ter sediado a cúpula deste fim de semana, sobre um possível processo para a paz na Ucrânia, sem a Rússia, e Fiechter, chefe da ala jovem do SVP, deu um veredicto contundente sobre as negociações.
— A conferência não alcançará nada. A coisa toda é uma farsa absoluta e uma vergonha para o nosso país — disse Fiechter a jornalistas da agência inglesa de notícias Reuters, neste domingo.
A cúpula realizada no resort de luxo de Buergenstock, em Lucerna, provocou um acalorado debate sobre se a Suíça deveria abandonar a sua neutralidade, uma posição profundamente enraizada na psique da população, destaca a mídia local.