Costa Neto quer de volta direito de conversar com Bolsonaro

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Publicado quarta-feira, 3 de julho de 2024 as 19:07, por: CdB

Os advogados do dirigente partidário da extrema direita também tentam reaver o passaporte de Bolsonaro e alguns computadores apreendidos pela PF. O documento enviado ao Supremo sustenta que o presidente do PL não tem participação nos crimes investigados e colabora com a Justiça.

Por Redação – de Brasília

Os advogado do presidente do PL, Valdemar Costa Neto, voltaram a pedir que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorize seu contato com o ex-presidente Jair Bolsonaro. O pedido, enviado à Corte em 24 de junho, argumenta que os dirigentes precisam se encontrar presencialmente para definir estratégias para as eleições municipais deste ano.

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O ex-deputado Valdemar da Costa Neto, presidente do PL, tece elogios a Bolsonaro

Moraes vetou o contato entre os dois no âmbito da Operação Tempus Veritatis, que investiga uma suposta articulação golpista para reverter a vitória de Lula (PT) em 2022. Bolsonaro é investigado pela Polícia Federal (PF), como possível líder do golpe fracassado em 8 de Janeiro. A solicitação de Costa Neto consta de um agravo regimental, instrumento utilizado para questionar decisões monocráticas — aquelas que são proferidas por apenas um magistrado.

 

Contato

Os advogados do dirigente partidário também tentam reaver seu passaporte e alguns computadores apreendidos pela Polícia Federal. O documento enviado ao Supremo sustenta que o presidente do PL não tem participação nos crimes investigados e colabora com a Justiça.

Desde que o contato foi proibido, em 8 de fevereiro, Bolsonaro e o presidente do PL têm recorrido a intermediários para tratar de assuntos importantes. Quando vão à sede da legenda, costumam deixar seguranças e assessores de sobreaviso para evitar que se esbarrem ao chegar ou sair do prédio.

Bolsonaro também responde a processos, no STF, por desvio de bens milionário do Erário; por falsificação de documentos e pelo crime de golpe de Estado, ao pregar a ruptura violenta do Estado democrático e de Direito.

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