O ato de violência estaria sendo articulado por uma “organização criminosa”, segundo afirmou o general na página do “General Mourão”.
Por Redação - do Rio de Janeiro
Assessor informal do candidato neofascista, Jair Bolsonaro, o general da reserva do Exército Augusto Heleno disse, em vídeo divulgado na tarde desta quinta-feira, em uma rede social, que o ex-capitão está bem dispostao, fisicamente; ainda assim, não vai comparecer ao debate final, em uma emissora de TV, porque temer um “atentado terrorista”.
O ato de violência estaria sendo articulado por uma “organização criminosa”, segundo afirmou o general na página do “General Mourão”, em referência ao candidato a vice-presidente da chapa, o também general da reserva do Exército Hamilton Mourão. A reportagem do Correio do Brasil não pode confirmar se a conta, no Twitter, pertence realmente ao militar.
Segundo Heleno, um dos principais integrantes da campanha de Bolsonaro e já anunciado por ele como futuro ministro da Defesa, caso eleito, há uma “recomendação de que toda vez que fosse sair de casa fizesse um vasculhamento no entorno da casa dele e jamais saísse de casa com hora marcada”.
Snipper
“Então, o comparecimento ao debate, que muita gente está vinculando ao medo de ele sair ou de debater com o (Fernando) Haddad, não se trata disso. Ele está realmente ameaçado, não é um mero tiro de snipper. É um atentado terrorista onde tem uma organização criminosa —que não vou citar o nome por motivos óbvios— envolvida, comprovada por mensagens, por escutas telefônicas, então isso é absolutamente verídico”, escreveu.
O debate da TV Globo — líder de audiência no país — estava previsto para ocorrer na sexta-feira, mas foi cancelado diante do anúncio do não comparecimento de Bolsonaro, líder com folga das pesquisas de intenção de voto. Além de Mourão, o CdB também buscou um contato com Heleno, para mais detalhes sobre as declarações, mas não obteve resposta.