Rio de Janeiro, 22 de Dezembro de 2024

Bolsonaristas raivosos são levados à Justiça pela equipe de Lula

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Quinta, 24 de Novembro de 2022 às 14:49, por: CdB

Segundo assessores do ex-governador, ele conversava com populares, na recepção do hotel, quando um homem se intrometeu e passou a ofendê-lo. A pessoa que proferiu xingamentos usava uma camiseta com a sigla "União dos Patriotas" (UPB).

Por Redação - de Brasília
A equipe da Polícia Federal (PF) responsável pela segurança do vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), deteve na noite passada dois bolsonaristas raivosos que o ofenderam no hotel onde está hospedado na Capital Federal.
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Alckmin desconheceu a provocação dos bolsonaristas, que passaram a ofender seus seguranças
Segundo assessores do ex-governador, ele conversava com populares, na recepção do hotel, quando um homem se intrometeu e passou a ofendê-lo. A pessoa que proferiu xingamentos usava uma camiseta com a sigla "União dos Patriotas" (UPB). Não satisfeito, após ser ignorado por Alckmin, o agressor passou a ofender os agentes da PF, chamando-os de "vagabundos". Para Alckmin, ele disse que nem ele nem o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) "subiriam a rampa" do Palácio do Planalto em janeiro, conforme informações do Boletim de Ocorrência. Ele ainda afirmou que a eleição havia sido “fraudada”.

Policial

Contido pelos policiais, o bolsonarista recebeu o apoio de um segundo homem, que desceu as escadas e também agrediu, verbalmente, os agentes federais. — Policial federal é o c… Eu é que sou policial — gritou. Os seguranças do vice-presidente eleito optaram, assim, por deter a dupla por desacato à autoridade. Ambos chegaram a dizer que era policiais federais, segundo o Boletim de Ocorrência e as testemunhas que presenciaram o ato e foram encaminhados à Superintendência da PF no Distrito Federal. Procurada pela reportagem do Correio do Brasil, nesta manhã, a Polícia Federal ainda não se pronunciou sobre o caso. Ainda na véspera, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) acionou a Polícia Legislativa do Senado após ser ameaçado por um dono de uma rede de postos no Amapá.
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