Rio de Janeiro, 22 de Dezembro de 2024

Bebianno nega disseminar dossiê sobre as preferências sexuais de príncipe neofascista

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Quinta, 14 de Novembro de 2019 às 12:35, por: CdB

Ex-ministro de Bolsonaro, ele afirma, na gravação, que o então presidenciável neofascista recebeu papéis contra “o príncipe” de “um delegado federal e um coronel do Exército”. O relato sobre o tal dossiê teria chegado a Bebianno pelo próprio Bolsonaro.

 
Por Redação - de São Paulo
  O advogado Gustavo Bebianno, ex-presidente nacional do PSL e hoje no PSDB, distribuiu um vídeo, nesta quinta-feira, no qual rebate a versão de que teria produzido um dossiê para impedir que o deputado Luís Philippe de Orleans e Bragança (PSL-SP) fosse vice-presidente.

Príncipe

Ex-ministro de Bolsonaro, ele afirma, na gravação, que o então presidenciável neofascista recebeu papéis contra “o príncipe” de “um delegado federal e um coronel do Exército”. O relato sobre o tal dossiê teria chegado a Bebianno pelo próprio Bolsonaro, disse, na véspera da indicação de seu vice, por telefone, às 4h30 da manhã.
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Bebianno disse que foi o próprio Bolsonaro que divulgou o dossiê com fotos do príncipe em uma 'suruba gay'
Diante da guerra de versões, o hoje tucano desafia Bolsonaro a contraditar sua versão e propõe que ambos se submetam a um detector de mentiras. O ex-ministro contou ter recebido um telefonema de Bolsonaro em sua casa, de madrugada, e aponta o deputado Julian Lemos (PSL-PB) como testemunha. Segundo Bebianno, Bolsonaro disse ter recebido um dossiê contra “o príncipe” que teria imagens do hoje deputado em “suruba gay”, “baile de máscaras gays” e relatos de envolvimento com gangues de rua que “agridem mendigos”. Personagem central do episódio, o deputado Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PSL-RJ) enviou um áudio a um grupo de ativistas em que comenta a revelação feita pelo deputado Alexandre Frota (PSL-SP) sobre os motivos que levaram Jair Bolsonaro a vetar o príncipe, como é conhecido, para ser vice-presidente em sua eleições de 2018.

Suruba

Frota relata que Orleans Bragança já estava escolhido até que, no dia da convenção do PSL, Bolsonaro afirmou ter recebido fotos comprometedoras dele e perguntou se sabia se o príncipe, de tendência neofascista, era gay. — Eu não sou gay nem sei onde é que faz suruba gay — afirma Orleans e Bragança, em áudio distribuído pelas redes sociais. E ri. Segundo ele, "talvez isso até me ganhe vários pontos aí com a comunidade LGBT". Mas não seria verdadeiro. Ouça o áudio do deputado:
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