Rio de Janeiro, 30 de Outubro de 2024

BC mantém, por unanimidade, taxa básica de juros inalterada

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Quarta, 31 de Julho de 2024 às 19:44, por: CdB

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) anunciou, nesta quarta-feira, a decisão unânime de manter inalterada a taxa de juros. A grande maioria dos analistas financeiros apostava nessa hipótese, confirmada no encerramento da reunião, nesta tarde. Economista-chefe da XP, Caio Megale já acreditava que o Copom manteria, por unanimidade, a taxa em 10,5% ao ano.

Por Redação – de Brasília

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) anunciou, nesta quarta-feira, a decisão unânime de manter inalterada a taxa de juros. A grande maioria dos analistas financeiros apostava nessa hipótese, confirmada no encerramento da reunião, nesta tarde.

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A reunião do Copom, no Banco Central, determina a taxa oficial de juros nos financiamentos bancários

Economista-chefe da XP, Caio Megale já acreditava que o Copom manteria, por unanimidade, a taxa em 10,5%.

— É um nível em que a taxa de juros já está acima da neutra, então já está contracionista. Está segurando a economia e trazendo a inflação para baixo. E isso é importante, porque como a inflação está acima da meta, a política monetária precisa ser ainda contracionista. Por isso que não tem mais espaço, pelo menos no curto prazo, para cortes — disse Megale.

 

Modelo

O economista-chefe da XP aponta ainda que o Copom tende a ser mais duro na comunicação ao apontar por manter a taxa de juros parada, tendo em vista que, desde a última reunião, a taxa de câmbio voltou a se depreciar e as projeções de inflação continuaram desviando da meta.

Neste sentido, a economista-chefe da Galapagos Capital, Tatiana Pinheiro, também esperava que a taxa fosse mantida, em uma decisão unânime.

— Acreditamos que as inflações do modelo do BC apresentaram alta significativa em relação à decisão de junho, principalmente devido à depreciação cambial recente. Esta alta das projeções no cenário de referência e alternativo deve manter a preocupação do mercado com a inflação e, consequentemente, a precificação de alta de juros à frente — resumiu Pinheiro.

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