Rio de Janeiro, 22 de Dezembro de 2024

Antes de morrer, Olavo de Carvalho previu a derrota de Bolsonaro

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Terça, 25 de Janeiro de 2022 às 12:46, por: CdB

"O ultradireitista ainda voltou a negar que seja “guru” de Bolsonaro e disse que foi usado pelo presidente. "Eu conversei com ele quatro vezes na minha vida e eu duvido que ele tenha lido um livro meu inteiro. Se ele tivesse lido, muita coisa que ele fez não teria feito", declarou o astrólogo Olavo de Carvalho, pouco antes de morrer.

Por Redação - de Brasília
Pouco antes do Natal, em uma de suas últimas aparições públicas, o astrólogo Olavo de Carvalho, guru do bolsonarismo, criticou o presidente Jair Bolsonaro (PL) durante participação em uma transmissão ao vivo chamada ConservaTalk. Na ocasião, ele admitiu que “a briga já está perdida”, em referência às eleições de 2022.
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Olavo de Carvalho, morador no Estado da Virgínia, EUA, defendia a disseminação de armas
— Não venham com esperanças tolas. A briga já está perdida. Existe chance de voltar [a vencer]? Existe uma chance remota, se o Bolsonaro acordar. Eu não sei como fazer o Bolsonaro acordar — previu Carvalho. O ultradireitista ainda voltou a negar que seja “guru” de Bolsonaro e disse que foi usado pelo presidente. — Eu conversei com ele quatro vezes na minha vida e eu duvido que ele tenha lido um livro meu inteiro. Se ele tivesse lido, muita coisa que ele fez não teria feito — declarou, em uma de suas tantas declarações nefastas, principalmente contra a cultura brasileira. Olavo de Carvalho morreu devendo 2,9 milhões para Caetano Veloso Frasista de efeito, Carvalho disseminou notícias falsas e teses conspiratórias, deixando um acervo de inutilidades: “O medo de um suposto vírus mortífero não passa de historinha de terror para acovardar a população e fazê-la aceitar a escravidão como um presente de Papai Noel”, escreveu em maio do ano passado. “Só um perfeito idiota pode imaginar que a disseminação do  vírus chinês no mundo foi um acidente. Mas o Ocidente está repleto de perfeitos idiotas, diante dos quais os chineses têm um justificado senso de superioridade”, em outubro de 2020.

Refrigerantes

“Cigarro não faz mal, isto tudo é uma empulhação da Indústria Farmacêutica que vendem remédios que matam a população”, em agosto de 2019. “China: um governo que não consegue sequer resolver os problemas de higiene do seu próprio povo quer mandar no mundo”, em novembro de 2019. “ A distribuição de kits gays continua em alta no Brasil”, em 2018, após a campanha eleitoral, na qual foi mentor de Bolsonaro. “Para mim essa questão de terra plana é como qualquer outra: ninguém tem certeza de porra nenhuma. As pessoas sensatas se divertem com a investigação, os neuróticos se ofendem com a pergunta”, em julho de 2018. “Estão usando células de fetos abortados como adoçante nos refrigerantes, na Pepsi”, em janeiro de 2017.
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