A medida tem como objetivo aumentar as vendas de etanol para o país asiático, que adota políticas para a redução do uso de combustíveis fósseis. Atualmente, a China importa o etanol brasileiro para mistura com a gasolina.
Por Redação, com ABr – de Moscou
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinará um protocolo de intenções de venda de etanol para a China, em sua visita a Pequim nesta semana. A informação foi confirmada pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, ao canal norte-americano de TV CNN Brasil.

A medida tem como objetivo aumentar as vendas de etanol para o país asiático, que adota políticas para a redução do uso de combustíveis fósseis. Atualmente, a China importa o etanol brasileiro para mistura com a gasolina. No primeiro semestre do ano passado, a exportação de etanol para a China somou US$ 27 milhões.
Os chineses produzem biocombustíveis, mas têm focado no desenvolvimento próprio de energia elétrica e, por isso, planejam aumentar a importação do produto brasileiro.
Impostos
O movimento ocorre ao mesmo tempo em que o etanol está no centro das discussões do tarifaço dos Estados Unidos. O Brasil negocia a adoção de cotas comerciais para alumínio e aço, enquanto o governo de Donald Trump pede que o país reduza seu imposto de importação de etanol. O mercado doméstico brasileiro, no entanto, tem resistências.
Ainda no setor petrolífero, a Vibra, distribuidora de combustíveis do Brasil, disse nesta quarta-feira que espera uma recuperação gradual de mercado no Brasil após perder ‘market share’ com foco, nos últimos dois anos, em aumento de margens, disse o CEO da companhia, Ernesto Pousada.
Durante teleconferência com analistas e investidores, Pousada adiantou que o ano de 2025 da Vibra será marcado pelo retorno do crescimento da companhia em diesel, etanol e gasolina.