xi jinping

O presidente chinês também elogiou os esforços da Rússia e de outros países para “resolver a crise” na Ucrânia.

Por Elias Jabbour - Os dados demonstram que a China avança no rumo de sua autossuficiência tecnológica apesar da tentativa desesperada dos Estados Unidos em impedir este avanço.

Em linha com o pronunciamento do líder chinês, em Xangai chineses acompanharam um espetáculo de fogos de artifício e drones na capital, digno de nota. Em outros locais do país, como Pequim e Hong Kong, também ocorreram grandes festas.

O líder chinês foi recebido com honras militares pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a primeira-dama Janja da Silva, no Palácio da Alvorada, residência oficial.

Os acordos entre as principais economias em desenvolvimento, com cerca de US$ 180 bilhões em comércio bilateral, ocorrem após duas cúpulas para Xi em uma semana.

Xi Jinping destacou necessidade da ampliação na parceria estratégica entre os dois países, que chega ao marco de 50 anos de relações diplomáticas, e propôs um reforço na cooperação bilateral e na reforma de instituições globais.

A medida, que reforça os protocolos de segurança para a visita do líder chinês, foi detalhada à mídia conservadora, por fontes ligadas à operação. A única exceção foi o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que reside no local desde o final de 2022.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se "com muito sucesso em todas as direções", incluindo a "coordenação no cenário internacional".

Lula cita, no texto, que “em 15 de agosto, celebramos o cinquentenário das relações diplomáticas entre a República Federativa do Brasil e a República Popular da China. Durante esses 50 anos, construímos uma parceria estratégica que fortaleceu os laços comerciais, culturais, científicos e tecnológicos entre nossos povos”.

Xi Jinping, em seu pronunciamento, pontuou que os laços entre China e Brasil transcendem as relações bilaterais, representando um modelo para a solidariedade e a cooperação entre as nações em desenvolvimento.

Veículos de imprensa analisam que muito foi feito para "encurralar a Rússia": sanções abrangentes, congelamento de ativos e expulsão do sistema SWIFT, foram algumas das ações. Um ano depois, a Corte Internacional de Justiça (CJI) emitiu até um mandado de prisão contra Putin. No entanto, a adesão chinesa é espelhada por uma rede de vários outros Estados que mantiveram Moscou longe do estatuto de pária, escreve a mídia.

Em relação ao conflito entre Israel e o grupo fundamentalista islâmico Hamas, a presidência russa garantiu que as visões de Pequim e de Moscou "coincidem completamente", sendo ambas a favor de uma "solução política e diplomática para o problema palestino no âmbito do quadro jurídico internacional".

A Wood Mackenzie identificou 128 gigawatts de capacidade de geração, representando cerca de US$ 200 bilhões em investimentos, que foram concluídos até 2023 por meio da iniciativa, anunciada pelo presidente Xi Jinping em 2013.

A relação entre China e EUA enfrenta um momento de maior tensão desde meados do ano passado, com a visita da então presidente da Câmara dos EUA, Nancy Pelosi, a Taiwan.

Os Jogos Asiáticos, que são uma espécie de Olimpíadas do continente, deveriam ser disputados em 2022, mas foram adiados devido às rígidas regras de Pequim para evitar a disseminação da covid-19.

Presidente dos EUA diz que líder chinês se irritou por não saber de suposto "balão espião" que acabou abatido no espaço aéreo norte-americano. 

De acordo com a imprensa estatal chinesa, Xi declarou que os dois países fizeram "progressos" durante a visita de Blinken, primeiro secretário de Estado dos EUA a visitar o gigante asiático desde 2018.

O governo da China e suas principais empresas na área de tecnologia enfrentam um cerco crescente de países do Ocidente liderados pelos EUA, que buscam coibir o uso de equipamentos em seus sistemas sob receio de alegado risco de espionagem, o que Pequim nega que aconteça.

Em seu discurso na cúpula China-Ásia Central, Jinping afirmou que a China está pronta para alinhar as estratégias de desenvolvimento com os cinco países; além de promover esforços conjuntos para a modernização do conjunto de países e criar uma região "estável, próspera, harmoniosa e bem conectada".

A China é a principal aliada da Rússia em diversos aspectos, e assim se manteve desde o início da guerra, em fevereiro de 2022. Apesar de não apoiar publicamente o conflito, o país se absteve de criticar os russos pela invasão.