Rio de Janeiro, 22 de Novembro de 2024

Venezuela: oposição quer destituir Guaidó de chefe do 'governo interino'

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Terça, 20 de Dezembro de 2022 às 09:14, por: CdB

Em 2019 na Venezuela tiveram início protestos em massa contra o presidente Maduro logo após sua tomada de posse. Juan Guaidó, presidente da Assembleia Nacional controlada pela oposição, proclamou-se ilegitimamente como chefe de Estado.

Por Redação, com Sputnik - de Caracas

Os partidos da oposição na Venezuela pretendem destituir Juan Guaidó do cargo de chefe do chamado "governo interino" do país, escreve a agência Bloomberg se referindo ao texto do documento preparado e suas fontes familiarizadas com o assunto.

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Os partidos da oposição pretendem destituir Juan Guaidó do cargo de chefe do chamado "governo interino"

A sessão da Assembleia Nacional oposicionista terá lugar nesta quinta-feira. Segundo as fontes, foi o próprio Guaidó que convocou a sessão a fim de prolongar suas "responsabilidades", que chegam ao fim em 5 de janeiro, por mais um ano.

As fontes comunicaram à Bloomberg que pelo menos dois dos quatro principais partidos de oposição planejam substituir Guaidó por um comitê de legisladores.

A publicação salienta que a rejeição de Guaidó no cargo de chefe do "governo interino" significa de fato o fim da estratégia promovida pelos EUA de substituição do presidente venezuelano Nicolás Maduro pelo líder da oposição. Ao mesmo tempo, outra fonte disse à agência que a administração Biden tinha deixado entender que seguiria apoiando o "governo interino" na Venezuela qualquer que seja sua composição futura.

Protestos em massa

Em 2019 na Venezuela tiveram início protestos em massa contra o presidente Maduro logo após sua tomada de posse. Juan Guaidó, presidente da Assembleia Nacional controlada pela oposição, proclamou-se ilegitimamente como chefe de Estado. Uma série de países ocidentais liderados pelos EUA reconheceram Guaidó. Maduro, por sua vez, chamou o chefe do parlamento de "fantoche" dos Estados Unidos.

A Rússia, China, Turquia e muitos outros países apoiaram Maduro como presidente legítimo da Venezuela.

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