Em 2019 na Venezuela tiveram início protestos em massa contra o presidente Maduro logo após sua tomada de posse. Juan Guaidó, presidente da Assembleia Nacional controlada pela oposição, proclamou-se ilegitimamente como chefe de Estado.
Por Redação, com Sputnik - de Caracas
Os partidos da oposição na Venezuela pretendem destituir Juan Guaidó do cargo de chefe do chamado "governo interino" do país, escreve a agência Bloomberg se referindo ao texto do documento preparado e suas fontes familiarizadas com o assunto.
A sessão da Assembleia Nacional oposicionista terá lugar nesta quinta-feira. Segundo as fontes, foi o próprio Guaidó que convocou a sessão a fim de prolongar suas "responsabilidades", que chegam ao fim em 5 de janeiro, por mais um ano.
As fontes comunicaram à Bloomberg que pelo menos dois dos quatro principais partidos de oposição planejam substituir Guaidó por um comitê de legisladores.
A publicação salienta que a rejeição de Guaidó no cargo de chefe do "governo interino" significa de fato o fim da estratégia promovida pelos EUA de substituição do presidente venezuelano Nicolás Maduro pelo líder da oposição. Ao mesmo tempo, outra fonte disse à agência que a administração Biden tinha deixado entender que seguiria apoiando o "governo interino" na Venezuela qualquer que seja sua composição futura.
Protestos em massa
Em 2019 na Venezuela tiveram início protestos em massa contra o presidente Maduro logo após sua tomada de posse. Juan Guaidó, presidente da Assembleia Nacional controlada pela oposição, proclamou-se ilegitimamente como chefe de Estado. Uma série de países ocidentais liderados pelos EUA reconheceram Guaidó. Maduro, por sua vez, chamou o chefe do parlamento de "fantoche" dos Estados Unidos.
A Rússia, China, Turquia e muitos outros países apoiaram Maduro como presidente legítimo da Venezuela.