A vice-presidente da Venezuela, Delcy Rodríguez, declarou que durante a operação de segurança contra grupos armados no oeste de Caracas foram detidos três paramilitares e apreendidas armas dos EUA e da Colômbia como parte de um plano para desestabilizar o país.
Por Redação, com Sputnik - de Caracas
A vice-presidente da Venezuela, Delcy Rodríguez, declarou que durante a operação de segurança contra grupos armados no oeste de Caracas foram detidos três paramilitares e apreendidas armas dos EUA e da Colômbia como parte de um plano para desestabilizar o país.
– Queremos informar que capturamos três paramilitares colombianos nesta operação Grande Cacique Índio Guaicaipuro, apreendemos armas dos EUA e das Forças Armadas da Colômbia – disse ela em discurso transmitido pelo canal Venezolana de Televisión.
A vice-presidente apresentou um vídeo no qual um dos detidos confessou que eles receberam treinamento de paramilitares colombianos.
Grupos criminosos
Desde 7 de julho, o oeste de Caracas tem sido palco de tiroteios protagonizados por grupos criminosos controlados por uma organização denominada Koki.
Rodríguez lembrou que, antes dos eventos registrados em Caracas, William Burns, chefe da Agência Central de Inteligência (CIA) dos EUA tinha estado na Colômbia e no Brasil. A funcionária do governo venezuelano disse que o presidente Nicolás Maduro havia denunciado que a CIA e o Comando Sul dos EUA preparavam um plano contra a Venezuela.
A vice-presidente executiva da Venezuela, Delcy Rodríguez, detalhou que as autoridades detiveram três supostos "paramilitares colombianos" e apreenderam "armas dos EUA e das Forças Armadas colombianas".
Ministra especificou que durante a operação foram apreendidas armas de guerra provenientes dos EUA e da Colômbia.
– Apreendemos um arsenal militar de guerra, 2 mil cartuchos calibre .50, 4 mil cartuchos calibre .762, 150 cartuchos calibre 5.56, tubo lança-foguetes calibre 84 milímetros, granadas de fuzis, duas granadas de mão M26, umas oriundas dos EUA e umas da Colômbia – indicou.
Por sua vez, Nicolás Maduro reiterou que setores da direita encabeçada pelo opositor e fugitivo da Justiça Leopoldo López financiam esses grupos armados.