Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

Vandalismo no Planalto impede a posse de duas ministras

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Segunda, 09 de Janeiro de 2023 às 13:12, por: CdB

Seria “uma ocupação política histórica”, escreveu Anielle em rede social. Assim, ainda na véspera, por questão de segurança, ficou decidido o adiamento da posse, que estava prevista para as 16h desta segunda-feira.

Por Redação - de Brasília
As posses das ministras Anielle Franco (Igualdade Racial) e Sonia Guajajara (Povos Indígenas) foram adiadas devido aos atos de terror ocorridos, na véspera. O local do evento, o próprio Palácio do Planalto, foi destruído pelos golpistas que atacaram ontem prédios públicos na capital federal.
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A índia Sônia Guajajara é a titular do Ministério dos Povos Originários, no governo do presidente Lula
Seria “uma ocupação política histórica”, escreveu Anielle em rede social. Assim, ainda na véspera, por questão de segurança, ficou decidido o adiamento da posse, que estava prevista para as 16h desta segunda-feira. "São inadmissíveis práticas de terrorismo que estamos presenciando em Brasília. As forças de segurança precisam ser utilizadas para defender o Estado Democrático de Direito”, afirmou ainda a ministra.

Sem data

— A violência e o incentivo a atos golpistas seguem como a marca dos apoiadores do ex-presidente do Brasil. Todos aqueles que estão vandalizando e invadindo o Congresso, o STF e o Planalto, assim como seus financiadores, precisam ser responsabilizados com celeridade — acrescentou Anielle, em conversa com jornalistas nesta manhã. Já a posse de Sonia Guajajara, que ocorreria na terça-feira, ainda não tem data prevista. — Não podemos chamar de manifestantes, mas sim de terroristas quem comete atentados contra a democracia e o patrimônio público. O GDF (Governo do Distrito Federal) tem total conivência por não antever uma segurança no DF para evitar essa invasão na Esplanada”, afirmou a ministra dos Povos Indígenas, que ainda na véspera defendeu intervenção, horas depois confirmada. Na semana passada, Guajajara havia anunciado o jurista e antropólogo Eloy Terena como secretário-executivo.
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