Rio de Janeiro, 15 de Junho de 2025

STF retoma o julgamento sobre participações no golpe de Estado

STF analisa denúncias contra militares e policiais por envolvimento em tentativa de golpe de Estado, incluindo crimes de organização criminosa e dano a patrimônio tombado.

Terça, 20 de Maio de 2025 às 20:24, por: CdB

Eles foram denunciados pelos crimes de envolvimento em organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.

 

Por Redação – de Brasília

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) começou a analisar nesta terça-feira a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) na Petição contra o Núcleo 3 de acusados de participar da tentativa de golpe de Estado. Após a leitura do relatório pelo ministro Alexandre de Moraes, a subprocuradora-geral Claudia Sampaio Marques apresentou os argumentos contra o grupo formado por militares da ativa e da reserva do Exército e por um policial federal. Em seguida, por unanimidade, os ministros tornaram réus os envolvidos no processo.

STF retoma o julgamento sobre participações no golpe de Estado | A Primeira Turma do STF julga o presidente Jair Bolsonaro (PL)
A Primeira Turma do STF julga o presidente Jair Bolsonaro (PL)

Ao todo, 10 integrantes do Núcleo 3, foram considerados réus. São eles: Bernardo Romão Correa Netto (coronel), Estevam Cals Theophilo Gaspar de Oliveira (general da reserva), Fabrício Moreira de Bastos (coronel), Hélio Ferreira Lima (tenente-coronel), Márcio Nunes de Resende Júnior (coronel), Rafael Martins de Oliveira (tenente-coronel), Rodrigo Bezerra de Azevedo (tenente-coronel), Ronald Ferreira de Araújo Júnior (tenente-coronel), Sérgio Ricardo Cavaliere de Medeiros (tenente-coronel) e Wladimir Matos Soares (agente da Polícia Federal). 

Eles foram denunciados pelos crimes de envolvimento em organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado. Cleverson Ney Magalhães (coronel da reserva) e Nilton Diniz Rodrigues (general) foram dispensados do processo.

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Execuções

Segundo a PGR, coube a esse núcleo a execução das ações coercitivas. Tal como o núcleo 4, responsável por ataques virtuais, tratou-se de um núcleo operacional que cuidava das ações de campo envolvendo violência.

A denúncia descreveu que seus integrantes apoiaram e agiram efetivamente para tornar possível o golpe de Estado.

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