Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

Stedile comparece à CPI do MST, formada por deputados ultrarradicais

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Terça, 15 de Agosto de 2023 às 17:33, por: CdB

Na última terça-feira, a base governista negociou trocas de integrantes da CPI com partidos do chamado ‘Centrão’. Com isso, a estratégia de ataque do presidente da comissão, deputado federal Tenente-Coronel Zucco (Republicanos-RS), foi prejudicada.


Por Redação, com BdF - de Brasília

Coordenador nacional do MST, o economista João Pedro Stedile dirigiu-se, nesta terça-feira, para um depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga o movimento. Sua participação, na condição de convocado, será o ponto alto do colegiado formado majoritariamente por deputados da extrema direita. Com trabalhos iniciados em 23 de maio, acabou esvaziada e não deverá ser prorrogada apesar de pedido em contrário do relator, deputado Ricardo Salles (PL-SP).

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Líder do MST e um dos principais aliados dos governos petistas, João Pedro Stédile comparece à CPI do MST


Na última terça-feira, a base governista negociou trocas de integrantes da CPI com partidos do chamado ‘Centrão’. Com isso, a estratégia de ataque do presidente da comissão, deputado federal Tenente-Coronel Zucco (Republicanos-RS), foi prejudicada. Para completar, o presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL) acolheu pedido do deputado governista Nilto Tatto (PT-SP) e anulou convocação do ministro Rui Costa, da Casa Civil. Lira argumentou falta “fato determinado”.

Por acaso


Nesta manhã, Stedile disse ao site de notícias Brasil de Fato (BdF) estar tranquilo em relação à abordagem e às provocações da maioria dos deputados.

— Estou tranquilo e sereno para defender os interesses da reforma agrária e do povo brasileiro — afirmou.

Stedile lembrou, ainda, que já foram realizadas três CPIs para investigar o MST, ao longo da história do movimento. E sempre durante os governos de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o que não é por acaso.

— Por que não fizeram isso nos governos do (Fernando Henrique Cardoso) FHC ou mesmo Bolsonaro? Porque eles usam esses instrumentos parlamentares para tentar impedir que em governos progressistas a reforma agrária adquira a importância que tem. Nós estamos tranquilos, porque eles seguem investigando e não conseguem encontrar nada — concluiu.

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