“Tomei a iniciativa de mobilizar os colegas senadores da CPI da Covid e vamos reunir as provas dos crimes cometidos por Bolsonaro, que não tem mais como se esconder por trás do foro privilegiado”, disse o senador Humberto Costa (PT-PE), em suas redes sociais.
Por Redação - de Brasília
Senadores que participaram da CPI da Covid e foram da cúpula do colegiado decidiram voltar a dar andamento às denúncias contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pelos crimes denunciados no período de seu governo na gestão da pandemia. A Procuradoria-Geral da República, comandada por Augusto Aras, recebeu o relatório final da comissão no final de 2021, mas permaneceu imóvel.
Agora que deixou a Presidência da República, Bolsonaro não tem mais foro privilegiado e passar a estar sujeito aos trâmites e instâncias da Justiça comuns a qualquer cidadão. Neste sentido, os parlamentares acionaram a Advocacia do Senado para fazer uma “radiografia” dos processos instaurados após a apresentação do relatório final. A ideia é juntar todos os documentos que consideram provas de crimes de Bolsonaro.
Posse
“Tomei a iniciativa de mobilizar os colegas senadores da CPI da Covid e vamos reunir as provas dos crimes cometidos por Bolsonaro, que não tem mais como se esconder por trás do foro privilegiado”, disse o senador Humberto Costa (PT-PE) no Twitter.
O relatório final, do senador Renan Calheiros (MDB-AL), acusou formalmente Jair Bolsonaro de nove crimes cometidos na pandemias, entre eles prevaricação; charlatanismo; epidemia com resultado morte; infração a medidas sanitárias preventivas; emprego irregular de verba pública;
incitação ao crime; falsificação de documentos particulares; crime de responsabilidade e crimes contra a humanidade.
O encaminhamento das denúncias responde aos pedidos de cidadãos que entoam o coro “sem anistia” desde domingo, dia da posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).