Rio de Janeiro, 08 de Novembro de 2024

Senador Randolfe Rodrigues deixa Rede e estuda filiação ao PT

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Quinta, 18 de Maio de 2023 às 16:28, por: CdB

Em nota, o senador amapaense afirmou que a Rede "esteve ao lado dos brasileiros lutando contra o fascismo, e cumpriu um papel histórico com amor, coragem e dedicação”. Interlocutores próximos ao senador ouviram dele a intenção de se filiar ao PT.


Por Redação - de Brasília

Derrotado na queda de braço pela licença aos testes quanto ao potencial petrolífero, na Foz do Amazonas, o líder do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Congresso, o senador Randolfe Rodrigues desfiliou-se do partido Rede Sustentabilidade, o mesmo da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva.

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O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) foi um dos coordenadores de campanha do candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT)


A retirada ocorre menos de 24 horas depois que o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), subordinado à pasta de Marina, negar à Petrobras a autorização para estudar o solo da bacia amazônica. Rodrigues, ao lado do presidente da estatal, Jean Paul Prates, e o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, era um dos defensores do empreendimento.

Em nota, o senador amapaense afirmou que a Rede "esteve ao lado dos brasileiros lutando contra o fascismo, e cumpriu um papel histórico com amor, coragem e dedicação”. Interlocutores próximos ao senador ouviram dele a intenção de se filiar ao PT.

Disputa


“Me honrará para sempre ter sido parte desta jornada épica", afirmou.

Randolfe agradeceu, ainda, "o companheirismo e o convívio" durante o tempo em que permaneceu na legenda. "Em especial levo para toda a vida exemplos de lealdade ao povo, como o da companheira Heloísa Helena, que ontem, hoje e sempre me inspirará", acrescentou o parlamentar.

A disputa entre Randolfe e Marina ficou evidente, desde o início do governo, na disputa pela presidência do partido — nesse caso, o grupo do senador saiu vitorioso na chapa com Heloísa Helena, com 58% dos votos, uma margem apertada. Marina Silva apoiava a outra chapa, liderada pela presidente da Funai, Joenia Wapichana (Rede-RR).

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