Em nota, o senador amapaense afirmou que a Rede "esteve ao lado dos brasileiros lutando contra o fascismo, e cumpriu um papel histórico com amor, coragem e dedicação”. Interlocutores próximos ao senador ouviram dele a intenção de se filiar ao PT.
Por Redação - de Brasília
Derrotado na queda de braço pela licença aos testes quanto ao potencial petrolífero, na Foz do Amazonas, o líder do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Congresso, o senador Randolfe Rodrigues desfiliou-se do partido Rede Sustentabilidade, o mesmo da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva.
A retirada ocorre menos de 24 horas depois que o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), subordinado à pasta de Marina, negar à Petrobras a autorização para estudar o solo da bacia amazônica. Rodrigues, ao lado do presidente da estatal, Jean Paul Prates, e o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, era um dos defensores do empreendimento.
Em nota, o senador amapaense afirmou que a Rede "esteve ao lado dos brasileiros lutando contra o fascismo, e cumpriu um papel histórico com amor, coragem e dedicação”. Interlocutores próximos ao senador ouviram dele a intenção de se filiar ao PT.
Disputa
“Me honrará para sempre ter sido parte desta jornada épica", afirmou.
Randolfe agradeceu, ainda, "o companheirismo e o convívio" durante o tempo em que permaneceu na legenda. "Em especial levo para toda a vida exemplos de lealdade ao povo, como o da companheira Heloísa Helena, que ontem, hoje e sempre me inspirará", acrescentou o parlamentar.
A disputa entre Randolfe e Marina ficou evidente, desde o início do governo, na disputa pela presidência do partido — nesse caso, o grupo do senador saiu vitorioso na chapa com Heloísa Helena, com 58% dos votos, uma margem apertada. Marina Silva apoiava a outra chapa, liderada pela presidente da Funai, Joenia Wapichana (Rede-RR).