O prêmio é a maior honraria da Casa destinada às personalidades que se destacam na luta pelos direitos das mulheres.
Por Redação, com CartaCapital – de Brasília
O Senado anunciou, nesta quinta-feira, a lista das mulheres que receberão o Diploma Bertha Lutz, a maior honraria da Casa destinada às personalidades que se destacam na luta pelos direitos das mulheres.

Dezenove pessoas receberão a homenagem, entre elas a atriz Fernanda Torres, que concorreu ao Oscar de melhor atriz pelo filme Ainda Estou Aqui, de Walter Salles. O longa faturou a estatueta de Melhor Filme Internacional.
A indicação da atriz ao diploma partiu da senadora Eliziane Gama (PSD-MA). A mãe de Torres, Fernanda Montenegro, também está na lista, por indicação do presidente da Casa Alta, Davi Alcolumbre (União-AP).
A cerimônia de entrega acontecerá em 26 de março.
Veja a lista completa das mulheres premiadas:
Ani Heinrich Sanders, produtora rural do Piauí;
Antonieta de Barros (in memoriam), primeira mulher negra a ser eleita deputada no Brasil, por Santa Catarina;
Bruna dos Santos Costa Rodrigues, juíza de Direito no Tribunal de Justiça do Ceará;
Conceição Evaristo, escritora e membro da Academia Mineira de Letras;
Cristiane Rodrigues Britto, advogada e ex-ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos;
Elaine Borges Monteiro Cassiano, reitora do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS);
Elisa de Carvalho, pediatra, professora universitária e membro da Academia de Medicina de Brasília;
Fernanda Montenegro, atriz reconhecida internacionalmente, escritora e membro da Academia Brasileira de Letras;
Fernanda Torres, atriz carioca reconhecida internacionalmente;
Janete Vaz de Oliveira, empreendedora e cofundadora do Grupo Sabin;
Jaqueline Gomes de Jesus, escritora, professora e primeira gestora do sistema de cotas para negros da Universidade de Brasília (UnB);
Joana Marisa de Barros, médica mastologista e imaginologista mamária na Paraíba;
Lúcia Willadino Braga, neurocientista e presidente da Rede Sarah;
Maria Terezinha Nunes, coordenadora da Rede Equidade e ex-coordenadora do Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça do Senado;
Marisa Serrano, ex-senadora por Mato Grosso do Sul;
Patrícia de Amorim Rêgo, procuradora de Justiça do Ministério Público do Acre;
Tunísia Viana de Carvalho, ativista dos direitos maternos e infantojuvenis;
Virgínia Mendes, filantropa e primeira-dama de Mato Grosso; e
Viviane Senna, filantropa e presidente do Instituto Ayrton Senna.