Rio de Janeiro, 06 de Maio de 2025

Senado busca outras formas de neutralizar as tarifas do governo Trump

Senado discute estratégias para mitigar os impactos das tarifas dos EUA no comércio internacional e sabatina diplomatas para embaixadas.

Quarta, 16 de Abril de 2025 às 21:13, por: CdB

Na mesma sessão do Senado, haverá a sabatina de diplomatas indicados pelo Poder Executivo para chefiar as embaixadas do Brasil na Rússia (em conjunto com o Uzbequistão), na Áustria, no Irã e no Iêmen.

Por Redação – de Brasília

A Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) estuda a criação de um grupo de trabalho para sugerir estratégias e alternativas a que o Brasil se proteja dos efeitos negativos que as tarifas anunciadas este ano pelos Estados Unidos da América (EUA) causam no comércio internacional. O requerimento, de autoria do senador Nelsinho Trad (PSD-MS), será analisado em reunião na próxima terça-feira.

Senado busca outras formas de neutralizar as tarifas do governo Trump | O senador Nelsinho Trad (PSD-MS) coordena o grupo de trabalho sobre as tarifas
O senador Nelsinho Trad (PSD-MS) coordena o grupo de trabalho sobre as tarifas

Na mesma sessão do Senado, haverá a sabatina de diplomatas indicados pelo Poder Executivo para chefiar as embaixadas do Brasil na Rússia (em conjunto com o Uzbequistão), na Áustria, no Irã e no Iêmen. Entre eles, será ouvido o diplomata Sérgio Rodrigues dos Santos, indicado para a representação em Moscou.

 

Estradas

Presidente da CRE, Nelsinho Trad propõe que pelo menos 10 consultores e assessores parlamentares do Senado estudem as políticas que incentivam as exportações brasileiras, as estratégias de negociação com outros países adotadas pelo Brasil e as infraestruturas que interligam os países sul-americanos, como estradas e rotas de navegação.

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No requerimento, o senador explica que as novas tarifas norte-americanas apontam para um comércio entre os países cada vez mais volátil e protecionista — que busca proteger a indústria nacional em detrimento do consumo de produtos estrangeiros.

— Esse Congresso Nacional não deve ser apenas um mero ratificador de acordos internacionais, mas um interlocutor proativo. Entendemos que o Brasil precisa estar preparado para enfrentar esse momento crítico em suas relações comerciais, de modo a resguardar a competitividade das suas cadeias produtivas e os empregos — resumiu o senador.

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