Com a nova legislação, as quadrilhas juninas se juntam a outras expressões culturais reconhecidas oficialmente, como o forró, as escolas de samba, as festas juninas e a música gospel. A proposta de reconhecimento das quadrilhas como manifestação cultural nacional é de autoria do deputado federal Ruy Carneiro (PSC-PB). O projeto foi aprovado pela Câmara dos Deputados, seguiu para o Senado e, após aprovação, foi sancionado pelo presidente da República.
Por Redação – de Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) começou a semana com a sanção à Lei que reconhece as quadrilhas juninas como manifestação da cultura nacional. A medida foi publicada no Diário Oficial da União (D.O.U) desta segunda-feira, data em que é celebrado o Dia de São João, uma das festas mais emblemáticas do calendário junino.
Com a nova legislação, as quadrilhas juninas se juntam a outras expressões culturais reconhecidas oficialmente, como o forró, as escolas de samba, as festas juninas e a música gospel. A proposta de reconhecimento das quadrilhas como manifestação cultural nacional é de autoria do deputado federal Ruy Carneiro (PSC-PB). O projeto foi aprovado pela Câmara dos Deputados, seguiu para o Senado e, após aprovação, foi sancionado pelo presidente da República.
Quadrilhas
Durante a tramitação no Senado, o projeto recebeu parecer favorável da Comissão de Educação, com a relatoria da senadora Daniella Ribeiro (PP-PB). Em seu parecer, a senadora destacou a importância das quadrilhas juninas para o turismo cultural, geração de empregos e promoção da economia local.
— As quadrilhas incentivam o turismo cultural, criam empregos e promovem a economia local através da venda de comidas típicas, artesanato, músicos, transportes, confecção e demais serviços relacionados aos eventos — disse a parlamentar.
A lei sancionada altera a legislação vigente desde abril de 2023, que já reconhecia as festas juninas como manifestação da cultura nacional, ampliando o escopo para incluir as quadrilhas típicas do período.
Reuniões
Ainda nesta segunda-feira, o presidente Lula encontrou o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e o filósofo norte-americano Noam Chomsky, na capital paulista. As reuniões não constavam na agenda do chefe do Executivo, pois são de caráter pessoal, segundo a Secretaria de Comunicação da Presidência.
Lula e FHC, embora permaneçam em campos políticos opostos, aproximaram-se em meados de 2021 em meio às expectativas para as eleições presidenciais de 2022. Na corrida ao Palácio do Planalto, o ex-presidente declarou voto em Lula no segundo turno contra Jair Bolsonaro (PL). No anúncio da época, o tucano afirmou que vota “por uma história de luta pela democracia e inclusão social”.
Já Noam Chomsky, de 95 anos, é amigo pessoal do presidente há décadas. O filósofo recebeu alta na última terça-feira, após passar por um período internado no hospital da Beneficência Portuguesa, em São Paulo. Segundo informações do diário conservador paulistano Folha de São Paulo, Chomsky sofreu um AVC em junho do ano passado, e desde então vem enfrentando problemas de saúde.
Chomsky, casado com uma brasileira, adotou o Brasil como segundo lar nos últimos anos. Sua recuperação é acompanhada com atenção por admiradores e pela comunidade acadêmica, dada sua influência e contribuições significativas ao pensamento crítico contemporâneo.