É a CCJ do Senado a primeira a analisar os nomes indicados ao STF. Em seguida, a sabatina é levada ao Plenário da Casa. A decisão pelo dia oficial da votação da pauta, no entanto, também fica sob responsabilidade da CCJ. Nos bastidores, há um ambiente de confiança quanto a sessão ocorrer antes do recesso parlamentar, previsto para 17 de julho.
Por Redação - de Brasília
Membros da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, presidida por Davi Alcolumbre (União-AP), têm dito a jornalistas que o senador "está comprometido em seguir o calendário do governo Lula (PT)" para a sabatina ao advogado Cristiano Zanin, indicado ao Supremo Tribunal Federal (STF).
É a CCJ do Senado a primeira a analisar os nomes indicados ao STF. Em seguida, a sabatina é levada ao Plenário da Casa. A decisão pelo dia oficial da votação da pauta, no entanto, também fica sob responsabilidade da CCJ. Nos bastidores, há um ambiente de confiança quanto a sessão ocorrer antes do recesso parlamentar, previsto para 17 de julho.
Alcolumbre chegou a travar a sabatina de André Mendonça, indicado por Jair Bolsonaro (PL) à Suprema Corte em 2021, por 141 dias - o ministro havia sido indicado em 1º de julho e sua aprovação apenas se deu em 1º de dezembro daquele ano, em meio a distúrbios na relação entre o governo Bolsonaro (PL) e o presidente da CCJ.
Estruturação
Zanin participou, na semana passada, de em um jantar com Pacheco e os ministros do STF Gilmar Mendes (decano da Corte) e Alexandre de Moraes, também presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Alcolumbre esteve entre os convidados.
— Nada vai travar no Senado. Nós vamos andar bem com todas as pautas porque é importante para o país. É importante compor o Banco Central, o Supremo Tribunal Federal, para que o governo possa ter sua estruturação administrativa — resumiu Pacheco.