As ações militares no local e em toda a cidade de Energodar, onde a planta está localizada, fizeram com que os dois reatores que estavam funcionando desde o início da guerra, em 24 de fevereiro, fossem desligados e passassem apenas pelo processo de resfriamento.
Por Redação, com ANSA - de Moscou
A Rússia voltou a negar nesta segunda-feira a retirada de suas tropas militares da central nuclear de Zaporizhia, na Ucrânia, ocupada desde o início de março. Segundo o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, citado pela Tass, a desmilitarização "não está em nossa programação". A afirmação vem um dia depois dos presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e da França, Emmanuel Macron, conversarem novamente por telefone para debater as questões de segurança relacionadas à estrutura, que geram grande preocupação na comunidade internacional. Moscou e Kiev trocam constantes acusações sobre quem realiza os ataques na área da usina de Zaporizhia, a maior do tipo em toda a Europa, há semanas. As ações militares no local e em toda a cidade de Energodar, onde a planta está localizada, fizeram com que os dois reatores que estavam funcionando desde o início da guerra, em 24 de fevereiro, fossem desligados e passassem apenas pelo processo de resfriamento.