De acordo com a investigação, os quatro militares ucranianos entraram em território russo em algum momento entre o final de setembro e o início de outubro do ano passado.
Por Redação, com Europa Press – de Moscou
Um tribunal militar russo condenou três fuzileiros e um batedor da 47ª Brigada Mecanizada das Forças Armadas da Ucrânia a 15 a 16 anos de prisão por terem participado da incursão terrestre na região de Kursk, que começou em agosto do ano passado e com a qual Kiev tentou implementar uma zona tampão com a Rússia.

De acordo com a investigação, os quatro militares ucranianos entraram em território russo em algum momento entre o final de setembro e o início de outubro do ano passado a bordo de um veículo Bradley em grupos de seis a 10 pessoas para participar das operações em Veseloye, a poucos metros da fronteira.
De acordo com o Comitê Investigativo Russo, os militares ucranianos foram considerados culpados de cometer atos terroristas em Kursk, onde ameaçaram civis com armas, ocuparam casas particulares, impediram a evacuação da população local e atiraram intencionalmente contra eles.
O Tribunal Militar do Segundo Distrito Ocidental da Rússia concordou com o pedido do promotor e condenou os quatro ucranianos a 15-16 anos de prisão, com os primeiros três anos a serem cumpridos na prisão, de acordo com informações da Promotoria Militar relatadas pela agência russa de notícias TASS.
Forças Armadas ucranianas
Em agosto de 2024, as Forças Armadas ucranianas lançaram uma ofensiva terrestre na região russa de Kursk, onde controlavam até cem localidades e dezenas de quilômetros quadrados. De acordo com as autoridades russas, a Ucrânia sofreu mais de 70 mil baixas militares nessa frente.
O presidente russo, Vladimir Putin, viajou para Kursk há algumas semanas para declarar a ofensiva ucraniana quase derrotada a partir de uma base militar, embora seja verdade que algumas tropas ainda estejam presentes na região russa, embora Moscou afirme que as está expulsando e até mesmo levando-as como prisioneiras de guerra.