Rio de Janeiro, 22 de Novembro de 2024

‘Rosa, fama e metamorfose’: coletânea de ensaios já se encontra em meio digital

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Domingo, 11 de Outubro de 2020 às 11:48, por: CdB

Com a ajuda da tecnologia, a apresentação do livro acontecerá na próxima quinta-feira (15 de outubro), às 20 horas. A transmissão reunirá amigos do autor, jornalistas, escritores, professores e artistas e será transmitido pelo Youtube.

Por Redação, com ACS - do Rio de Janeiro
“Rosa, Fama e Metamorfose: ensaios para a potência humana criativa”, uma coletânea de ensaios escritos por Eduardo Alves de Carvalho – intelectual orgânico da periferia, já está disponível em ambiente digital. O lançamento será promovido pela Agência Internacional de Notícia Pressenza, na semana que vem, e tem por objetivo a divulgação dos ensaios que versam sobre a conjuntura política brasileira e mundial.
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Eduardo Carvalho escreveu uma série de ensaios sobre a realidade política do Brasil e do mundo
Com a ajuda da tecnologia, a apresentação do livro acontecerá na próxima quinta-feira (15 de outubro), às 20 horas. A transmissão reunirá amigos do autor, jornalistas, escritores, professores e artistas e será transmitido pelo Youtube. Para participar, basta se inscrever e confirmar presença Coeditora da Agência Pressenza, Alicia Blanco falou a jornalistas sobre a importância de fazer o lançamento da obra. — O livro de Eduardo nos representa. Ele fala não apenas da sua visão desse momento histórico. Fala também de nós, do nosso olhar sobre a realidade. Realidade que a gente não assiste apenas, mas que estamos construindo. De que humanidade queremos fazer parte? “Não há indivíduos, não há quem se construa isoladamente” — afirma, citando o autor. Sendo assim, a obra Rosa, Fama e Metamorfose: ensaios para a potência humana criativa é compreendida por ela como “um desafio e um convite que compartilhamos e assumimos como compromisso”. — Por isso, apresentar o livro de Eduardo é para nós, Pressenza, como abrir um presente para compartilhá-lo — ressalta Alicia.

Tolstói

Produzida pela editora InMediares e organizado pela doutora em Educação Adriana Doyle Portugal, a coletânea contém 26 textos escritos por Eduardo Alves de Carvalho e publicados pelo Observatório das Favelas, em formato de artigos, entre 2017 e 2018. Na ocasião, Eduardo era diretor na instituição, situada no Complexo da Maré, no Rio de Janeiro. “A cabeça pensa onde os pés pisam: os textos são contribuições ao pensamento de quem está antenado nos giros globais mas em ação no seu bairro, escola, sindicato, comunidade”, cita o autor. Em um dos textos, o Eduardo Carvalho articula Guerra e Paz, de Tolstói, com a figura da revolucionária socialista Rosa Luxemburgo, para alertar sobre os perigos da estética da guerra – do desejo de supressão e extermínio do outro, que permeavam as organizações políticas de seu tempo. — Repetir os erros do passado hoje, pode ser fatal — pontua. O autor propõe em todo o livro a radicalização o processo de democratização, de constituição do comum, do diálogo e de convivência com a diversidade, tendo a democracia como estratégia fundamental. Os textos são uma reflexão profunda e de grande relevância no contexto atual.

Mãos dadas

Conforme definiu Adriana Doyle, “em tempos de retrocessos, a democracia se torna um valor necessário, pois é a garantia da existência das organizações da sociedade civil e de sua convivência histórica e social dentro da pluriversidade política, cultural, estética e, sobretudo, humana”. — Ampliar e aprofundar a democracia é tarefa central como suporte estrutural da nossa existência organizada e coletiva”. Na visão de Adriana, “os ensaios de Edu indicam também um caminho possível e necessário, o de um tripé sem o qual será muito difícil avançarmos: organizar, formar e agir — acrescenta a educadora. A ideia de reunir em um livro os ensaios escritos por Eduardo nasceu da vontade do autor de aguçar nas pessoas o desejo de saciar a sede de saber. — No momento atual em que vivemos, a leitura não tem sido um convite e o conhecimento parece não despertar energia de desejo nas pessoas. A imagem que predomina em meus olhos e sentidos é a de que vivemos em uma grande festa na qual a ignorância e a mentira são os principais personagens e dançam de mãos dadas. E é nesse contexto que surge este livro que substitui momentaneamente o computador de bolso, chamado de celular, entre sua mão e sua cabeça, ao menos por alguns minutos — afirma o autor. Para Eduardo, a obra “é uma pequena e singela colaboração, com o objetivo de contribuir para pôr fim a essa festa aterrorizante e ampliar o estímulo para que, no palco principal da vida, esteja a potência humana criativa”.

Na Amazon

Carvalho também falou sobre a expectativa com relação à obra e expressou que quer expressar ainda o desejo “de que estas palavras estimulem a leitura e movimentem a energia para nossos desafios coletivos e contemporâneos, assim como agradecer a todos que me leem e que fazem parte desta história”. — Que todas nós, pessoas do nosso tempo, que estamos no mesmo barco e mesmo mar, compreendendo de modo diverso seus símbolos e significados, sejamos inundados pelo respeito à diversidade e construamos a mais intensa convivência, com amor, carinho e aprendizado com as diferenças — completa Eduardo. Escrita apenas em Português, a obra já está disponível para venda na página da editora Inmediares e da Amazon. O livro também poderá ser adquirido durante o evento virtual − com o autógrafo do autor. Eduardo Alves de Carvalho é poeta, cientista social formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Cursou também Ciências Econômicas, na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). Com 16 anos, Eduardo era secretário de juventude do Partido dos Trabalhadores - PT.
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