Rio de Janeiro, 21 de Dezembro de 2024

Ronaldo Nazário anuncia candidatura à presidência da CBF

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Terça, 17 de Dezembro de 2024 às 14:09, por: CdB

O ex-jogador, porém, ainda precisará angariar o apoio de federações e clubes para dar prosseguimento à empreitada.

Por Redação, com ABr – de Rio de Janeiro

O ex-jogador Ronaldo Nazário, o “Fenômeno”, anunciou que vai concorrer à presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), em eleição prevista para 2026.

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Ronaldo participou, no último domingo, de homenagem ao ex-jogador Adriano, no Maracanã, no Rio de Janeiro

A candidatura já era uma possibilidade sobre a qual Ronaldo falava abertamente, e foi confirmada em entrevista ao Jornal Nacional, da TV Globo, na segunda-feira.

– Nas próximas eleições, eu serei candidato. Falando sobre futebol, mostrar meus projetos, mostrar meus planos e fazer com que a gente resgate, realmente, esse prestígio do futebol brasileiro – disse o ex-jogador ao jornal televisivo.

Para concorrer, porém, Ronaldo precisará angariar o apoio formal de ao menos quatro federações estaduais de futebol e dos dirigentes de pelo menos quatro clubes integrantes das Séries A ou B do Campeonato Brasileiro. Ele se comprometeu a viajar pelo País em busca dessas assinaturas.

– Eu vou expor realmente a necessidade de mudança e convencê-los de que esse meu projeto é um projeto sério, um projeto que eu quero realmente deixar um legado também como dirigente – afirmou.

Crise institucional

A CBF vive uma crise institucional nos últimos anos. O atual presidente, Ednaldo Rodrigues, assumiu o cargo após a destituição de Rogério Caboclo em 2021. Rodrigues chegou a ser afastado do cargo pela Justiça em 2023, mas conseguiu retomar o posto após decisão do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, no início deste ano.

Ronaldo, que se aposentou dos gramados em 2011, já teve experiências como dirigente em clubes como o Cruzeiro, ele foi o primeiro proprietário da SAF (gestão terceirizada) do clube mineiro. Ele também já teve participações em clubes da Espanha e dos Estados Unidos.

Ele também ganhou notoriedade pelos posicionamentos políticos, como na ocasião que posou com a camisa com os dizeres “a culpa não é minha, eu votei no Aécio” em meio a protestos contra a então presidenta Dilma Rousseff (PT).

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