Queiroz diz ter sido operado de um câncer no intestino e chegou a publicar uma foto, semelhante a outra que o então candidato Jair Bolsonaro (PSL) publicou, logo após a suposta facada no abdômen, na qual aparece deitado no leito hospitalar, com uma sonda nasal.
Por Redação - de Brasília e São Paulo
Depois de, literalmente, sambar para todo o Brasil ver, Fabrício Queiroz, o ex-assessor do senador eleito Flávio Bolsonaro que movimentou mais de R$ 1,2 milhão em sua conta, ao longo de um ano, entrou na mira de uma possível Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), na Câmara dos Deputados. Embora o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPE-RJ) o tenha chamado para prestar explicações, Queiroz disse que, nem ele ou qualquer de seus familiares, poderia comparecer aos compromissos marcados.
Queiroz diz ter sido operado de um câncer no intestino e chegou a publicar uma foto, semelhante a outra que o então candidato Jair Bolsonaro (PSL) publicou, logo após a suposta facada no abdôme, na qual aparece deitado no leito hospitalar, com uma sonda nasal. Bem diferente do paciente bem disposto que chega a sambar, no vídeo vazado para a internet, neste sábado.
Em mensagem publicada no Twitter, neste sábado, o deputado estadual pelo PT de Minas Gerais, Rogério Correia, sugere a criação de uma 'CPI do Einstein’.
E pergunta: "Requerimentos meus na Câmara Federal para perguntas que intrigam o país. Ao hospital Albert Einstein: quanto Bolsonaro pagou e como acertou? Com verba própria ou da Câmara Federal? Quanto e quem pagou pela 'estadia' de Queiroz? Por que o hospital tem medo do @zehdeabreu?”.
Perguntinha
Em outra nota, O parlamentar aprofunda seus questionamentos, a serem apurados por uma CPI:
"Mais uma perguntinha, desta vez aos promotores, ao Ministro e político Sérgio Moro e aos médicos do hospital mais caro do Brasil:
"Até quando Queiroz vai sambar nas suas caras?", questiona.