O Procon Carioca multou a Cedae em mais de R$ 4 milhões por falta de informações. Em 25 de janeiro, a concessionária foi notificada a dar explicações sobre o que causou problemas no abastecimento em vários bairros da cidade, assim como sobre a qualidade da água fornecida aos seus usuários.
Por Redação, com ACS - do Rio de Janeiro
O Procon Carioca multou a Cedae em mais de R$ 4 milhões por falta de informações. Em 25 de janeiro, a concessionária foi notificada a dar explicações sobre o que causou problemas no abastecimento em vários bairros da cidade, assim como sobre a qualidade da água fornecida aos seus usuários.
Em 2020, a Cedae já havia sido multada por causa da crise no abastecimento causada pela concentração de geosmina e outro detergente, encontrados na água, em desacordo com os padrões de qualidade.
– Em razão da ausência de resposta e das inúmeras reclamações de consumidores, não resta dúvidas sobre a falha na prestação de serviço. A multa aplicada tem, sobretudo, um caráter educativo e pedagógico para que a empresa corrija as falhas e preste um serviço adequado aos usuários garantindo a qualidade da água fornecida – explicou Átila Nunes, presidente do Procon Carioca.
Átila Nunes lembra que os consumidores que tiveram prejuízos com a falha no abastecimento devem ser ressarcidos. Por isso, é importante que o consumidor guarde todos os comprovantes e notas fiscais referentes aos gastos com a compra de galões, garrafas de água ou carro-pipa.
Construções irregulares
A Prefeitura do Rio, por meio de ação conjunta entre a Secretaria Municipal de Conservação (Seconserva), a Secretaria Municipal de Ordem Pública (Seop) e a Subprefeitura da Grande Tijuca, fez no domingo a remoção de construções irregulares na Mangueira, na Zona Norte. Foram demolidas 14 edificações erguidas em área pública, na comunidade conhecida como Metrô-Mangueira, em trabalho conduzido pela Coordenadoria Técnica de Operações Especiais, COOPE, vinculada à Seconserva.
A operação retirou dois outdoors e demoliu prédios de um a três pavimentos, com uso misto, residencial e comercial. Os ocupantes das unidades residenciais já foram cadastrados e estão recebendo o Auxílio Habitacional Temporário. Já os proprietários dos estabelecimentos comerciais foram contemplados com uma das lojas construídas pela prefeitura em uma área próxima.
Para Anna Laura Secco, secretária de Conservação, é importante combater o uso indevido do espaço público. Conservar a cidade também é garantir a ordem urbana. Ações como essa na Mangueira são fundamentais para dar mais segurança à população, diz ela.
O secretário de Ordem Pública, Breno Carnevale, ressalta que o trabalho contribui com o aumento da qualidade de vida dos moradores. Ações como essa, além de trazerem mais dignidade aos cidadãos, auxiliam também no ordenamento do espaço público e demonstram cuidado com a cidade, afirma ele.
As construções que ainda restam no local serão desocupadas e demolidas em ação futura. Antes de começar o processo de remoção, moradores e comerciantes receberão o atendimento da Secretaria Municipal de Habitação, a fim de verificar as condições para que tenham direito a auxílio. Durante a operação deste domingo, uma família foi cadastrada por agentes da Habitação.
A ação na Mangueira teve o apoio da Secretaria Municipal de Habitação, da Coordenadoria Geral de Operações Especiais, CGOE, da Guarda Municipal, da Comlurb, da Defesa Civil, da RioLuz, da CET-Rio, da Cedae, da Light, da Supervia, da Naturgy e do Metrô Rio. Também estiveram presentes representantes da Controladoria de Controle Urbano (CCU) e da Coordenadoria de Fiscalização de Estacionamentos e Reboques (CFER), vinculada à Seop.
Participaram da operação 115 servidores, que usaram uma retroescavadeira, uma escavadeira hidráulica e cinco caminhões. Foram retiradas cerca de 90 toneladas de entulho. Os resíduos que permanecem no local serão retirados durante a semana.