Rio de Janeiro, 22 de Novembro de 2024

Presidente quer aguardar mais um pouco para indicação ao STF

Arquivado em:
Segunda, 03 de Abril de 2023 às 10:10, por: CdB

Integrarão a comitiva presidencial o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e outros congressistas, com quem o líder petista pretende conversar sobre a indicação ao STF. O indicado deverá passar por sabatina na Comissão de Constituição e Justiça do Senado


Por Redação - de Brasília

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciará o seu indicado para substituir o ministro Ricardo Lewandowski no Supremo Tribunal Federal (STF) somente quando retornar de viagem à China, segundo disseram fontes à mídia conservadora. Lewandowski antecipou sua aposentadoria para 11 de abril, mesma data em que Lula partirá para uma aguardada visita ao líder comunista Xi Jinping.

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Zanin é o nome mais provável para a indicação de Lula ao Supremo Tribunal Federal (STF)


Integrarão a comitiva presidencial o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e outros congressistas, com quem o líder petista pretende conversar sobre a indicação ao STF. O indicado deverá passar por sabatina na Comissão de Constituição e Justiça do Senado para ter o nome aprovado - ou não - para ingressar no Supremo.

‘Garantista’


Anunciar o substituto de Lewandowski antes de 11 de abril poderia soar como indelicadeza em relação ao ainda ministro. Portanto, esta hipótese está descartada. De outra forma, Lula já sinalizou que não quer esperar mais um mês para fazer o anúncio, uma vez que a disputa entre cotados o desagrada, assim como as sugestões de novos nomes que surgem de todos os lados. Ao que tudo indica, o escolhido de Lula será o advogado Cristiano Zanin.

O nome de Zanin aparece positivamente até para os adversários do presidente. Senador e presidente nacional do Progressistas, Ciro Nogueira (PI) tem dito que a possível indicação de um jurista “garantista”, a exemplo do advogado de Lula à vaga no STF, deverá ser aprovada com facilidade pela Casa Legislativa.

— Um nome garantista passa — disse o senador, a jornalistas.  O parlamentar foi ministro da Casa Civil do governo Jair Bolsonaro (PL).

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