Rio de Janeiro, 22 de Novembro de 2024

Presidente do PT anuncia processo contra deputado bolsonarista

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Quinta, 25 de Janeiro de 2024 às 18:22, por: CdB

“A turma do Bolsonaro nem esperou a Justiça validar a delação do assassino de Marielle e Anderson pra espalhar mentiras contra o PT. É nojenta a fakenews do bolsonarista Nikolas e ele terá de responder por mais este crime”, afirmou Gleisi na rede X (ex-Twitter).


Por Redação - de Brasília

Presidente nacional do PT, a deputada Gleisi Hoffmann (PR) afirmou, nesta quinta-feira, que acionará a Justiça contra o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), depois de ele falar, pelas redes sociais, que o suposto mandante do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) seria “petista”. Ferreira referia-se ao ex-deputado Domingos Brazão, delatado pelo ex-policial Ronnie Lessa, segundo informações divulgadas pela mídia nas últimas 48 horas.

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Presidente do PT, a deputada Gleisi Hoffmann (PR) aponta notícia falsa disseminada contra o partido


“A turma do Bolsonaro nem esperou a Justiça validar a delação do assassino de Marielle e Anderson pra espalhar mentiras contra o PT. É nojenta a fakenews do bolsonarista Nikolas e ele terá de responder por mais este crime”, afirmou Gleisi na rede X (ex-Twitter).

“Quem teve apoio do suposto mandante em 2018 foi Jair Bolsonaro, prometendo ‘metralhar os petistas’. Tudo q o PT quer é q a Polícia, o MP e a Justiça concluam a investigação, sem interferências q a prejudiquem. O mandante desse crime, seja quem for, tem de pagar!”, acrescentou Hoffmann.

 

Mandante


Assim, como “prova” de que Brazão seria “petista”, Nikolas publicou uma foto dele com um adesivo da campanha da ex-presidenta Dilma Rousseff, em 2014. Atual conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), Brazão já integrou o PL, o PTdoB e MDB, sem nunca ter se filiado ao PT.

Com a mensagem publicada, Ferreira tenta associar Brazão ao PT para acobertar a relação do suposto mandante do assassinato de Marielle com o clã Bolsonaro. Ainda em 2019, primeiro ano do governo do então presidente Jair Bolsonaro, o Itamaraty concedeu passaportes diplomáticos a parentes de Brazão.

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