As costuras políticas de Lula contam, inclusive, com até com o apoio esdrúxulo do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que vem ampliando a cisão interna na legenda com um jogo duplo, detectado por integrantes da direção nacional do partido.
Por Redação - de Brasília
Articuladores políticos do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) têm persistido na busca a parlamentares dissidentes do PL, que se encontra rachado desde o resultado das eleições do ano passado, para ampliar sua base de apoio no Congresso. Líderes do partido no governo avaliam que até um quarto dos 110 senadores e deputados podem votar de forma favorável em projetos de interesse do Executivo.
As costuras políticas de Lula contam, inclusive, com até com o apoio esdrúxulo do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que vem ampliando a cisão interna na legenda com um jogo duplo, detectado por integrantes da direção nacional do partido. “Lideranças da ala moderada do PL veem jogo duplo do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) dentro do partido”, publicou a jornalista Bela Megale em sua coluna desta terça-feira, no diário conservador carioca ‘O Globo’.
Costa Neto
“Segundo este grupo, o filho de Jair Bolsonaro costuma dizer ao presidente da sigla, Valdemar Costa Neto, que trabalha para apaziguar os ânimos entre os bolsonaristas radiciais da legenda, quando, nos bastidores, estimula a disputa interna no PL”, acrescenta Megale.
A colunista ressalta, ainda, que “no Rio, o governador reeleito Cláudio Castro (PL) entrou em rota de colisão com a cúpula da sigla em meio a acenos a Lula”, com quem trocou afagos, na véspera, durante uma visita do presidente à capital fluminense.
O presidente Valdemar Costa Neto, também tem reduzido o tom dos discursos pronunciados após a eleição presidencial, de que a legenda faria “oposição certeira” ao atual governo Lula.