A Avenida Brasil e a Linha Vermelha foram interditadas durante ações da polícia; ônibus também tiveram a circulação afetada.
Por Redação, com CartaCapital e ACS – do Rio de Janeiro
Um agente da Polícia Militar do Rio de Janeiro morreu baleado nesta sexta-feira durante uma operação para combate ao crime organizado. Os agentes foram às ruas em bairros da capital fluminense e também em Duque de Caxias, município da região metropolitana.

O policial morto era um tenente. Ele chegou a ser levado a um hospital após ter sido alvejado, mas não resistiu aos ferimentos.
A PM informou que foi às ruas para tentar desarticular atividades criminosas de quadrilha que atua na região do chamado Complexo de Israel, na Zona Norte da cidade do Rio. A operação começou já nas primeiras horas da manhã e, segundo o balanço oficial mais recente, oito pessoas foram presas.
A operação fez, também, com que duas das vias mais importantes da cidade do Rio, a Avenida Brasil e a Linha Vermelha, ficassem fechadas. As interdições duraram 35 e 20 minutos, respectivamente. Ao menos três linhas de ônibus tiveram a circulação interrompida. Uma das linhas de trem de passageiros que atende a região metropolitana também chegou a ser paralisada.
Tráfico de drogas
Policiais civis da 128ª DP (Rio das Ostras) deflagraram, na quinta-feira, a Operação Âncora Segura e prenderam cinco traficantes de drogas. A ação contou com o apoio da Polícia Militar e apreendeu grande quantidade de drogas.
As investigações apontaram que os traficantes construíam barricadas de cimento para dificultar e impedir o acesso dos policiais na área, o que prejudicava o acesso dos próprios moradores na comunidade Âncora, em Rio das Ostras, na Baixada Litorânea.
As diligências tiveram como objetivo cumprir mandados de prisão e coibir a expansão de uma organização criminosa que explora a localidade. Na comunidade, os policiais estouraram um ponto de venda de drogas e apreenderam entorpecentes.
Violência
Policiais civis da 21ª DP (Bonsucesso) prenderam, na quarta-feira, o homem acusado de agredir e matar o enteado, de apenas 11 meses. Além dele, a mãe da criança também foi detida em flagrante pelo crime de homicídio, em razão da omissão.
De acordo com os agentes, a investigação teve início após a vítima dar entrada em uma unidade de saúde no Complexo da Maré, na Zona Norte do Rio, apresentando equimoses pelo corpo. O bebê não resistiu aos ferimentos. O laudo do Instituto Médico Legal (IML) constatou lacerações e roturas em órgãos internos da criança.
Inicialmente, o acusado afirmou que a vítima havia caído da cama e batido a cabeça. Posteriormente, em depoimento, ele apresentou outra versão, de que caiu sobre o bebê quando descia uma escada, chegando a quebrar o celular. A narrativa não foi confirmada, uma vez que o acusado não apresentava lesões e o aparelho não tinha tela avariada.
A mãe do menino chegou a alegar que era vítima de violência doméstica e desconfiava que os filhos eram agredidos por ele.