Rio de Janeiro, 28 de Dezembro de 2025

Polícia do Tocantins caça ‘serial killer’ em fuga há três dias

Dois detentos de alta periculosidade, incluindo um serial killer, fugiram da Unidade Penal de Cariri no Tocantins. As buscas continuam sem pistas.

Domingo, 28 de Dezembro de 2025 às 16:44, por: CdB

De acordo com a SSP, os dois homens fugiram durante a madrugada após serrar as grades da cela e utilizar uma corda improvisada com lençóis para ultrapassar o alambrado externo.

Por Redação, com ACSs – de Cariri (TO)

Dois detentos considerados de alta periculosidade conseguiram fugir da Unidade de Tratamento Penal de Cariri do Tocantins e estão há três dias desaparecidos, sem qualquer pista de suas localizações. Segundo a Secretaria da Segurança Pública do Tocantins (SSP), as equipes permanecem mobilizadas em uma ampla varredura no sul do Estado, mas até a tarde deste domingo não avançaram na localização dos fugitivos.

Polícia do Tocantins caça ‘serial killer’ em fuga há três dias | Renan Barros da Silva, 26 anos, apontado pela polícia como um ‘serial killer’
Renan Barros da Silva, 26 anos, apontado pela polícia como um ‘serial killer’

De acordo com a SSP, os dois homens fugiram durante a madrugada após serrar as grades da cela e utilizar uma corda improvisada com lençóis para ultrapassar o alambrado externo. A ausência da dupla só foi percebida na manhã seguinte, quando agentes penitenciários realizaram a contagem de rotina.

As buscas concentram efetivos da Polícia Penal, Polícia Militar, Polícia Civil e unidades especializadas, que realizam patrulhamento em áreas de mata, estradas vicinais e propriedades rurais. “As forças de segurança estão empenhadas de forma contínua para recapturar os foragidos”, informou a secretaria em nota.

 

Araguaína

Os dois fugitivos pertencem ao Primeiro Comando da Capital (PCC) e cumpriam pena em regime fechado por crimes graves, entre eles homicídios qualificados. Um dos foragidos é Renan Barros da Silva, 26 anos, apontado pela polícia como um ‘serial killer’ autor dos assassinatos de três homens e pela tentativa de morte de um quarto, em Araguaína, no norte do Tocantins.

À época, o Ministério Público descreveu Renan como uma “pessoa sádica” movida por um “prazer repugnante de matar”. Em 2023, ele foi condenado a 72 anos de prisão por homicídios duplamente qualificados e ocultação de cadáver.

O segundo fugitivo é Gildásio Silva Assunção, 47 anos, condenado quatro vezes — incluindo pena por homicídio — que totalizam 46 anos de prisão. Ele também integrava o PCC e estava custodiado em regime fechado na mesma unidade.

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