A Polícia Civil do Rio de Janeiro ouviu nesta sexta-feira os pais e a avó da designer de interiores Kathlen Romeu, de 24 anos, grávida de quatro meses, que foi atingida por um tiro do tórax, na terça, durante um confronto entre policiais militares e suspeitos de tráfico de drogas.
Por Redação, com ABr - do Rio de Janeiro
A Polícia Civil do Rio de Janeiro ouviu nesta sexta-feira os pais e a avó da designer de interiores Kathlen Romeu, de 24 anos, grávida de quatro meses, que foi atingida por um tiro do tórax, na terça, durante um confronto entre policiais militares e suspeitos de tráfico de drogas na comunidade do Lins de Vasconcelos, na Zona Norte da cidade. Kathlen chegou a ser levada para o Hospital Municipal Salgado Filho, no Méier, também na Zona Norte, mas não resistiu ao ferimento. A mãe dela, Jackelline Lopes, o pai, Luciano Gonçalves, e a avó, Sayonara Fátima, chegaram nesta sexta-feira pouco depois das 10h, na Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), na Barra da Tijuca, unidade que instaurou inquérito para investigar a morte da designer de interiores. O namorado de Kathlen e pai da criança que ela carregava, Marcelo Ramos, também deve ser ouvido nesta sexta. Segundo a Secretaria de Estado da Polícia Civil (Sepol), já foram ouvidos cinco dos 12 policiais militares que estavam na comunidade e participaram da ação. Os agentes da Delegacia de Homicídios apreenderam as armas usadas no confronto, sendo 10 fuzis calibre 7.62, dois fuzis calibre 5.56 e nove pistolas. A Sepol informou que o laudo do Instituto Médico Legal (IML) indicou que a jovem foi atingida por um tiro de fuzil, que entrou o tórax e não ficou alojado. “As diligências continuam, para esclarecer todos os fatos e identificar de onde partiu o tiro que atingiu a jovem”, completou a Polícia Civil.