Foram apreendidos computadores, telefones celulares, documentos de terra e de pedidos de aposentadoria. A empresa alvo seria responsável por forjar documentos que comprovariam uma pessoa como trabalhadora rural e, assim, conseguir a aposentadoria equivalente.
Por Redação, com ACS - de Brasília
A Polícia Federal cumpriu três mandados de busca e apreensão contra empresa suspeita de falsificar documentos para aposentadoria. Foi na operação Papel de Araque, na manhã desta quinta-feira no município de Augusto Correa/PA, para apurar estelionato contra o INSS.
Foram apreendidos computadores, telefones celulares, documentos de terra e de pedidos de aposentadoria. A empresa alvo seria responsável por forjar documentos que comprovariam uma pessoa como trabalhadora rural e, assim, conseguir a aposentadoria equivalente.
A fraude foi verificada pela Justiça Federal de Castanhal/PA, que percebeu a falsidade em contratos referentes a processos de aposentadoria rural. Informada, a Polícia Federal iniciou a investigação, que vai se aprofundar a partir das apreensões realizadas nesta quinta-feira.
A empresa atuaria como despachante de pedidos de aposentadoria, forjando documento conhecido como “papel de terra”, requisito para o trabalhador rural inativo receber o valor do benefício do INSS. Um mesmo terreno constava como sendo utilizado por vários trabalhadores rurais, sem o conhecimento do dono.
Em declarações, os envolvidos que constavam nos pedidos de benefício previdenciário rural admitiram que jamais trabalharam na terra que consta nos contratos apresentados e que não conhecem seu proprietário. Todos os oito processos investigados foram interrompidos antes do pagamento.
PF investiga fraudes no FGTS
A Polícia Federal cumpriu nesta quinta um mandado de busca e apreensão na cidade de Lorena/SP, com o objetivo de avançar nas investigações sobre um grupo criminoso especializado na realização de fraudes no sistema do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) da Caixa Econômica Federal.
Durante as investigações, evidenciaram-se indícios de que um indivíduo residente em Lorena/SP obteve acesso ilegal a dados de correntistas da Caixa, resultando em prejuízos que ultrapassam R$ 100 mil reais. Essas ações fraudulentas tiveram impacto significativo, com repercussões não apenas em São Paulo, mas também em Mato Grosso do Sul.
O mandado de busca e apreensão foi expedido pela Justiça Federal em Guaratinguetá/SP. A operação contou com a colaboração da Polícia Militar, através do 23º Batalhão de Lorena/SP, e da própria Caixa Econômica Federal.
Caso se confirmem as suspeitas, os envolvidos poderão enfrentar acusações por estelionato majorado, furto mediante fraude e formação de associação ou organização criminosa.