No interior dos coletivos, serão fixados cartazes com os dizeres "Receptação é crime e pode ter custado a vida de alguém". O material destaca ainda que, ao comprar produtos sem conhecer sua origem ou de procedência duvidosa, o cidadão pode estar cometendo o crime de receptação, que tem pena de 1 a 4 anos de reclusão, e pede: "Não financie o crime!".
Por Redação, com RBA - do Rio de Janeiro
A Secretaria de Estado de Polícia Civil do Rio de Janeiro (Sepol), por meio do Departamento-Geral de Polícia da Baixada Fluminense (DGPB), deu início a uma campanha de conscientização contra a receptação de produtos roubados ou furtados. A iniciativa é uma parceria com o TransÔnibus, sindicato que abrange empresas de ônibus de nove municípios da Baixada Fluminense. – Uma das metas desta campanha é reduzir os índices de roubos a coletivos. Quando uma pessoa compra um celular sem nota fiscal e de procedência duvidosa, por exemplo, está estimulando que este tipo de crime continue – afirma o delegado Giniton Lages, diretor do DGPB. A Polícia Civil desenvolveu material visual informativo, alertando para o risco de comprar bens roubados. As artes serão espalhadas por ônibus que trafegam em municípios da Baixada Fluminense, Belford Roxo, Duque de Caxias, Itaguaí, Japeri, Mesquita, Nilópolis, Nova Iguaçu, Paracambi, Queimados, São João de Meriti e Seropédica, e em bairros das zonas Norte e Oeste e na região central da capital. No interior dos coletivos, serão fixados cartazes com os dizeres "Receptação é crime e pode ter custado a vida de alguém". O material destaca ainda que, ao comprar produtos sem conhecer sua origem ou de procedência duvidosa, o cidadão pode estar cometendo o crime de receptação, que tem pena de 1 a 4 anos de reclusão, e pede: "Não financie o crime!". Além dos cartazes, os veículos contarão com busdoor, aquele adesivo publicitário colado na parte externa do vidro traseiro de um ônibus. – Muitas vezes, o preço de comprar um produto abaixo do valor de mercado é a vida de outra pessoa. Assaltos a coletivos, lojas e transeuntes podem levar à morte ou a severo impacto psicológico para as vítimas. É por isso que pedimos que a população não compactue com o crime – diz Giniton Lages. Para ampliar ainda mais o alcance, tanto a Polícia Civil quanto o TransÔnibus e suas empresas associadas vão compartilhar o material da campanha em suas redes sociais. – É fundamental unir forças para combater e conscientizar sobre os efeitos do crime, que impacta diariamente na vida de todos nós como sociedade. O fruto da receptação, que, ao primeiro momento, pode gerar uma economia para quem compra, pode ter sido pago com a vida de outra pessoa – destaca o diretor superintendente do TransÔnibus, Jorge Murilo.