Também são cumpridas outras medidas cautelares, incluindo afastamento de cargos públicos, sequestro e indisponibilidade de bens, monitoramento eletrônico e proibição de acesso e frequência ao Tribunal.
Por Redação, com ABr – de Brasília
A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta quarta-feira a Operação 18 Minutos, com o objetivo de investigar uma organização criminosa suspeita de crimes de corrupção e lavagem de dinheiro no Tribunal de Justiça do Maranhão.
Em nota, a corporação informou que cumpre 55 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), sendo 53 no Maranhão, um no Pará e um no Rio de Janeiro.
Também são cumpridas outras medidas cautelares, incluindo afastamento de cargos públicos, sequestro e indisponibilidade de bens, monitoramento eletrônico e proibição de acesso e frequência ao Tribunal de Justiça do Maranhão.
“A organização criminosa é suspeita de atuar na manipulação de processos do Tribunal de Justiça do Maranhão com o intuito de obter vantagem financeira. São investigados os crimes de organização criminosa, corrupção ativa, corrupção passiva e lavagem de dinheiro”, destacou a PF.
Lavagem de dinheiro em Presidente Prudente
A Polícia Federal deflagrou, nesta quarta-feira, a segunda etapa da operação Kryptos, investigação voltada à apuração de lavagem de dinheiro oriundo de tráfico de drogas.
A operação consistiu no cumprimento de três mandados de busca e apreensão nas cidades de Jardinópolis-SP, Pilar do Sul e Peruíbe, em São Paulo, além de medidas de sequestros de veículos, imóvel e bloqueio de contas bancárias.
A investigação originou-se em razão de tráfico interceptado em 2019, oportunidade em que foram apreendidos, em área rural da circunscrição de Presidente Prudente/SP, um helicóptero e 476,5 kg de cocaína.
No decorrer das apurações, foi possível identificar o proprietário da droga, bem como rede de pessoas que o auxiliariam a lavar o dinheiro do tráfico de entorpecentes.
No dia 23 de abril, foram cumpridos diversos mandados de busca e apreensão, prisão e medidas judiciais, a partir das quais foi possível descobrir novos negócios que estariam sendo realizados pelo investigado principal, objetivando o branqueamento de capitais.
Na primeira etapa, o patrimônio sequestrado totalizou aproximadamente R$ 25 milhões e, nessa etapa, R$ 3,5 milhões.