Prisão de Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento ocorre 50 dias após inédita fuga de uma penitenciária federal. Até o momento, o governo federal já havia empenhado quase R$ 2,5 milhões com a operação da captura.
Por Redação, com agências de notícias - de Brasília
A Polícia Federal informou, nesta quinta-feira, que recapturou os dois fugitivos que haviam escapado da Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte.
Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento tinham fugido do presídio no dia 14 de fevereiro. As buscas, portanto, duraram 50 dias.
Uma ação conjunta das polícias Federal e Rodoviária Federal encontrou os dois fugitivos na cidade de Marabá, no Pará.
A dupla, originalmente presa em uma penitenciária no Acre, estava na unidade de Mossoró desde setembro de 2023 e tinham ligações com a facção criminosa Comando Vermelho.
Os dois conseguiram escapar ao abrir uma passagem por uma luminária da cela e escaparam da penitenciária de segurança máxima. Essa foi a primeira fuga registrada no sistema prisional federal, desde a sua criação, em 2006.
Até o momento, o governo federal já havia empenhado quase R$ 2,5 milhões com a operação da captura.
Tráfico de armas dos EUA
A PF (Polícia Federal) deflagrou na manhã nesta quinta-feira uma operação contra um grupo suspeito de traficar armas dos EUA para milícias do Rio de Janeiro. Os agentes cumpriram seis mandados de busca e apreensão no Rio, em Curitiba (PR) e em Maringá (PR).
A investigação da PF mostra que grupo criminoso usava uma empresa de efeitos cinematográficos para exportar os armamentos que eram vendidos ilegalmente para milícias cariocas.
Em janeiro, a polícia dos Estados Unidos apreenderam, em Miami, 261 carregadores de alta capacidade e 88 acessórios para armas. O carregamento tinha como destino o Brasil.
Os suspeitos devem responder pelos crimes de tráfico internacional, comércio clandestino de armas de fogo e acessórios e associação criminosa. Caso sejam condenados, eles poderão receber pena de até 31 anos de prisão.
A operação foi batizada de “Ficção ou Realidade” e teve o apoio de autoridades norte-americanas e da inteligência do Ministério da Justiça.