As apurações indicaram a existência de comunicações contendo discursos de ódio e adesão a ideologias extremistas, com motivações raciais e étnicas.
Por Redação, com ACS – de Brasília
A Polícia Federal deflagrou, nesta sexta-feira, a Operação Leviatã, com o objetivo de reprimir atos preparatórios de terrorismo e incitação ao ódio praticados no ambiente digital.

Durante a ação, foi cumprido um mandado de busca e apreensão na cidade de Pocinhos-PB visando a obtenção de provas para aprofundar a investigação e identificar possíveis coautores.
As apurações indicaram a existência de comunicações contendo discursos de ódio e adesão a ideologias extremistas, com motivações raciais e étnicas. O conteúdo analisado revela a predisposição do investigado para a prática de atos violentos e reforça seu alinhamento com ideologias de intolerância.
Foram apreendidos celulares, mídias e dispositivos de armazenamento de dados, fundamentais para o avanço da investigação, que tem como foco o combate ao extremismo violento e à propagação de ameaças contra a segurança nacional.
Organização criminosa
Na noite de quinta-feira, a Polícia Federal prendeu um cidadão da República Dominicana que era procurado nos Estados Unidos pelos crimes de tráfico transnacional de drogas e organização criminosa. O homem, de 34 anos, foi preso no Aeroporto do Galeão após desembarcar de um voo internacional, visto que seu nome figurava na Difusão Vermelha da Interpol.
De acordo com as autoridades americanas, o estrangeiro integra uma organização criminosa – ligada a cartéis mexicanos – responsável pela distribuição de cocaína do Texas para a Filadélfia. Com o preso, os policiais federais apreenderam um passaporte espanhol falso.
Após seu desembarque em solo brasileiro, a Polícia Federal estabeleceu contato com a representação da Interpol no Brasil, que apresentou em caráter de urgência o pedido de prisão para fins de extradição ao Supremo Tribunal Federal, que expediu o referido mandado judicial.
Após as formalidades legais relativas ao cumprimento da ordem judicial de prisão para fins de extradição, o preso foi encaminhado ao sistema prisional do estado, onde permanecerá custodiado à disposição da Justiça, aguardando a ordem de extradição.