Rio de Janeiro, 22 de Novembro de 2024

PF combate fraude em licitações e desvio de recursos públicos

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Terça, 19 de Setembro de 2023 às 14:33, por: CdB

Foi cumprido um mandado de busca e apreensão no estabelecimento envolvido na fraude com vistas a obter novos elementos de prova que corroborem os indícios já existentes.


Por Redação, com ACS - de Brasília


A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira, a Operação Falsa Imagem, com o objetivo de desarticular esquema criminoso de fraude a licitação, falsidade ideológica e desvio de recursos públicos praticados em procedimento administrativo celebrado por prefeitura do interior do estado, para realização de serviços emergenciais de exames de ultrassonografia.




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Prefeitura usou dinheiro do Fundo Municipal de Saúde para pagar por exames inexistentes

Foi cumprido um mandado de busca e apreensão no estabelecimento envolvido na fraude com vistas a obter novos elementos de prova que corroborem os indícios já existentes.


O contrato custou aos cofres públicos R$ 64 mil, com parcela dos recursos oriunda do Fundo Municipal de Saúde.


A suspeita é de que tenha sido utilizada empresa existente somente no papel para simular a apresentação de propostas e justificar o contrato celebrado com a empresa vencedora.


Os investigados deverão responder pelos crimes de falsidade ideológica, fraude a licitação e desvio de recursos públicos, cujas penas máximas somadas ultrapassam 15 anos de reclusão.


Benefícios previdenciários


A Polícia Federal, com o apoio da Coordenação de Inteligência da Previdência Social, deflagrou na manhã desta terça-feira denominada “Operação Reatividade”, que visa combater fraudes contra o Instituto Nacional do Seguro Social, INSS na concessão de benefícios previdenciários no Estado de Alagoas.


As fraudes foram identificadas no final de 2022, a partir de informações repassadas pelo INSS à Coordenação de Inteligência da Previdência Social que apontavam suspeitas de instalação indevida de equipamentos. Estes equipamentos possibilitaram o acesso aos sistemas corporativos e a captura de informações trafegadas na rede da agência, sendo que com essas informações foram realizadas diversas fraudes em benefícios previdenciários, como a reativação do pagamento de benefícios já cancelados ou extintos e a concessão de novos benefícios.


De acordo com a investigação, uma pessoa teve seu acesso às instalações da agência facilitado por um vigilante terceirizado, tendo sido responsável pela instalação de um equipamento popularmente chamado de “chupa-cabra”, por meio do qual teve acesso às informações que propiciaram a realização das fraudes investigadas.


Essas reativações fraudulentas iriam gerar um prejuízo de R$ 105 milhões em pagamentos, sendo que o INSS conseguiu impedir o recebimento de R$ 102 milhões, de forma que o prejuízo efetivo identificado na investigação chegou a R$ 2 milhões.


Estão sendo cumpridos três mandados judiciais de busca e apreensão, sendo dois em Penedo/AL e um na cidade de São Paulo/SP, todos expedidos pela 2ª Vara Federal da Seção Judiciária do Estado de Alagoas.


O nome da Operação (REATIVIDADE) faz alusão às reativações fraudulentas de benefícios previdenciários que foi o principal objeto da ação fraudulenta contra o INSS.




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