Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

PF se aproxima da ‘organização criminosa’ formada na ‘Abin paralela’

Arquivado em:
Terça, 30 de Janeiro de 2024 às 18:34, por: CdB

Na última quinta-feira, o ministro também autorizou buscas contra o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), ex-diretor-geral da Abin durante o governo de Jair Bolsonaro. De acordo com o processo, Ramagem, policiais e delegados da PF que estavam cedidos para a Abin.


Por Redação - de Brasília

Na decisão que autorizou as buscas e apreensões contra o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ), o filho ’02’ do ex-presidente; além dos demais envolvidos na investigação, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes indicou que as provas obtidas até o momento demonstram a existência de uma "organização criminosa" para ações clandestinas na Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

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O vereador Carlos Bolsonaro está citado em um rumoroso processo de espionagem ilegal


Os elementos de prova colhidos até o momento indicam, de maneira significativa, que a organização criminosa infiltrada na Abin também se valeu de métodos ilegais para a realização de ações clandestinas direcionadas contra pessoas ideologicamente qualificadas como opositoras, bem como para fiscalizar indevidamente o andamento de investigações em face de aliados políticos", afirmou Moraes.

 

Suspeita


Na última quinta-feira, o ministro também autorizou buscas contra o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), ex-diretor-geral da Abin durante o governo de Jair Bolsonaro. De acordo com o processo, Ramagem, policiais e delegados da PF que estavam cedidos para a Abin; além de os servidores da autarquia, teriam participado de uma organização criminosa para monitorar ilegalmente autoridades públicas. O caso é conhecido como ‘Abin paralela’.

A Polícia Federal (PF) investiga, ainda, se o vereador Bolsonaro usava assessores para solicitar informações de forma ilegal por meio da Abin. A suspeita consta na investigação que baseou a operação contra o ’02'.

A partir daí, a PF suspeitou que os contatos entre o vereador e Ramagem ocorriam entre seus assessores.

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