A ação toma por base a denúncia de que empresas estariam comprando pacotes de divulgação em massa de mensagens contra o PT no Whatsapp.
Por Redação - do Rio de Janeiro
Se depender do PDT, que levou o candidato Ciro Gomes ao terceiro lugar no primeiro turno das eleições, os eleitores voltarão às urnas mais rápido do que se imaginava. A legenda anunciou, nesta quinta-feira, o pedido de nulidade das eleições presidenciais deste ano.
A ação toma por base a denúncia de que empresas estariam comprando pacotes de divulgação em massa de mensagens contra o PT no Whatsapp. O fato ganhou as manchetes da maioria dos jornais e notícias na mídia nacional, com repercussão no exterior.
Nulidade
Presidente do PDT, Carlos Lupi reuniu-se com outros integrantes do partido para definir o formato da ação que será ajuizada nas próximas horas. Ele advoga que as notícias falsas têm se transformado no grande problema desta eleição.
— O problema das fake news é muito grave, mas agora a compra do envio em massa de fake news contra o PT foi para um outro patamar. É crime. É abuso do poder econômico. Vamos pedir a nulidade das eleições — disse Lupi a jornalistas.
Fraude
Em mensagem no Twitter, nesta tarde, o diretor do Instituto Datafolha, Mauro Paulino, fez uma análise técnica das pesquisas e admitiu que a subida de Bolsonaro, no conceito do eleitorado, foi impulsionada por uma fraude. Ele explica que a onda na reta final do primeiro turno foi patrocinada por práticas ilegais de uso massivo do WhatsApp com caixa dois digital patrocinado ilegalmente por empresas.
"Pesquisas eleitorais evidenciaram a impulsão da onda nos momentos finais. RJ, MG e DF são claros exemplos. Ao se comparar as fotos das vésperas, registradas por Ibope e Datafolha, em comparação com a foto das urnas, o fenômeno é claramente explicitado".