Fontes das milícias declararam à Anadolu que esse processo já terminou, e o jornal turco "Hürriyet" acrescentou que entre as armas que saíram estão morteiros, tanques e lança-granadas.
Por Redação, com EFE - de Ancara
As milícias rebeldes na província de Idlib, na região noroeste da Síria, disseram que terminaram o processo de retirada de armamento pesado, como exige o acordo firmado entre Rússia e Turquia, informou nesta segunda-feira a agência turca "Anadolu".
O acordo, assinado em 17 de setembro na cidade russa de Sochi, prevê que até a próxima segunda-feira as milícias que lutam contra o regime do presidente sírio, Bashar al Assad, retirem todas as suas armas pesadas de Idlib, que terá uma zona desmilitarizada de até 20 quilômetros.
Fontes das milícias declararam à Anadolu que esse processo já terminou, e o jornal turco "Hürriyet" acrescentou que entre as armas que saíram estão morteiros, tanques e lança-granadas.
De acordo com a Anadolu, o exército turco enviou reforços à região, incluindo blindados, tropas e armas para o trecho desmilitarizado com base no acordo, que foi assinado entre os presidentes russo, Vladimir Putin, e turco, Recep Tayyip Erdogan.
A Turquia apoia várias milícias que combatem o regime de Assad, enquanto ele, por sua vez, recebe apoio militar da Rússia e do Irã. O acordo prevê que tropas russas e turcas patrulhem conjuntamente o trecho desmilitarizado e evitem que os soldados oficiais lancem uma ofensiva contra Idlib, a única área ainda controlada por rebeldes.
Ontem, o Observatório Sírio de Direitos Humanos, uma organização com sede no Reino Unido e observadores na Síria, alertou que várias facções armadas continuam no local e que jihadistas estão armazenando armas em túneis.