Relatos da mídia estatal síria sugeriram que a incursão israelense na área de Beit Jinn se transformou em um dos incidentes mais mortais desde que o presidente Bashar al-Assad foi derrubado.
Por Redação, com Reuters – de Damasco
Ao menos 10 pessoas foram mortas por fogo israelense em um vilarejo no sul da Síria nesta sexta-feira, informou a mídia estatal síria, enquanto os militares israelenses disseram que cinco soldados ficaram feridos em um confronto durante uma operação para prender membros de um grupo militante no local.

Relatos da mídia estatal síria sugeriram que a incursão israelense na área de Beit Jinn se transformou em um dos incidentes mais mortais desde que o presidente Bashar al-Assad foi derrubado há um ano. Israel tem realizado incursões regulares no sul da Síria desde então, citando objetivos que incluem manter os militantes longe da fronteira.
As Forças Armadas israelenses disseram que suas tropas foram atacadas por militantes durante uma operação noturna para deter suspeitos pertencentes a um grupo identificado como Jaama Islamiya. Descreveram o ataque como parte das operações de rotina na região nos últimos meses.
As tropas israelenses responderam com fogo “juntamente com assistência aérea”, disseram os militares israelenses em um comunicado, acrescentando que três dos soldados israelenses feridos tinham ferimentos graves. “Vários terroristas foram eliminados”, informou o comunicado.
A agência de notícias estatal síria Sana, citando o chefe da diretoria de saúde na província de Damasco, informou que 10 pessoas foram mortas e dezenas de outras ficaram feridas como resultado do ataque israelense. Entre os mortos estavam duas crianças, disse a Sana anteriormente.
Forças israelenses
As forças israelenses bombardearam Beit Jinn às 3h40 e as tropas israelenses entraram no vilarejo, segundo a agência. Os moradores confrontaram as forças israelenses, que responderam, levando a “confrontos violentos”, acrescentou.
As forças israelenses prenderam duas pessoas, disseram os militares e uma autoridade síria local.
Israel tem expressado profunda desconfiança em relação ao novo governo da Síria, liderado pelo presidente Ahmed al-Sharaa, ex-comandante da Al Qaeda, e diz que deseja um sul da Síria desmilitarizado.