Os policiais consultaram o portal de Segurança e constataram que contra Alessandro havia um mandado de prisão em aberto por homicídio praticado em 2017.
Por Redação, com agências de notícias - do Rio de Janeiro
Policiais da Operação Lei Seca prenderam na noite de segunda-feira, durante blitz na Rua Visconde de Pirajá, em Ipanema, Alessandro Nascimento Barbosa. Ele dirigia um veículo Toyota Corolla e quando foi abordado alegou que não portava documentos.
Os policiais consultaram o portal de Segurança e constataram que contra Alessandro havia um mandado de prisão em aberto por homicídio praticado em 2017, expedido pela 3ª Vara Criminal de São Gonçalo. Ele foi conduzido para a 12ª DP (Copacabana), onde ficou preso à disposição da Justiça.
Segundo informações apuradas na delegacia, Alessandro tem anotações criminais por estelionato de 2010, roubo de 2012, tráfico de 2013, tráfico de 2014 e tráfico de 2016. Além do mandado de prisão em aberto por homicídio de 2017.
Estudante de artes foi morta por traficantes
A estudante de artes visuais Matheus Passarelli Simões Vieira, que também se identificava como Matheusa, foi morta por traficantes do Morro do Dezoito, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Esta foi a conclusão do inquérito instaurado em maio do ano passado pela Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA) para apurar seu desaparecimento.
O desaparecimento da estudante teve repercussão no ano passado, e a polícia já tinha confirmado que Matheusa havia sido assassinada. Matheus se identificava como Matheusa por ser uma pessoa de gênero não binário, o que significa que ela não se considerar completamente do gênero masculino nem do feminino.
Em nota, a Polícia Civil do Rio de Janeiro disse que a estudante foi capturada por traficantes em 29 de abril, depois de ter saído de uma festa "completamente desorientada".
Matheusa chegou à comunidade sem roupa e discutiu com traficantes. Segundo o inquérito, ela tentou pegar a arma de um deles e foi alvejada. Seu corpo foi ocultado após o crime.
Dois traficantes respondem pelo assassinato e ocultação de cadáver e tiveram a prisão preventiva decretada pela juíza Viviane Ramos de Faria, da 1ª Vara Criminal. Eles são Genilson Madson Dias Pereira, o GG, e Messias Gomes Teixeira, o Feio, que seria chefe do tráfico no “Dezoito”.