Segundo o ministro Paulo Teixeira, o MDA está em fase de "remontagem" e aponta para o combate à fome e à violência no campo como algumas das prioridades já colocadas no horizonte da pasta. Ele prevê para o início de fevereiro a entrega a Lula de um plano para os primeiros 100 dias de governo.
Por Redação - de Brasília
O recém-recriado Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), que tem à frente da pasta o ex-deputado Paulo Teixeira (PT-SP), analisa de perto o conjunto de perdas registradas nas políticas da agricultura familiar desde maio de 2016, quando a autarquia foi extinta pelo então governo Temer, para traçar detalhes da rota que será percorrida adiante.
Segundo o ministro Paulo Teixeira, o MDA está em fase de "remontagem" e aponta para o combate à fome e à violência no campo como algumas das prioridades já colocadas no horizonte da pasta. Ele prevê para o início de fevereiro a entrega a Lula de um plano para os primeiros 100 dias de governo.
Desafio
Em entrevista exclusiva ao site de notícias Brasil de Fato (BdF), nesta segunda-feira, o chefe da pasta mencionou alguns detalhes do percurso que já vem sendo delineado, como é o caso de uma ação interministerial para combater a seca que assola o Rio Grande do Sul. Teixeira também vislumbra alterações no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf),, e a recomposição do Orçamento para a reforma agrária, em 2024. Para 2023, o valor deixado pela gestão Bolsonaro é irrisório – apenas cerca de R$ 2,5 milhões para aquisição de terras.
— O desafio é grande e o país, maior ainda — afirmou o ministro, ao citar também a necessidade de fortalecimento do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae).
Ainda segundo Teixeira, “houve um abandono das políticas para a agricultura familiar, um abandono do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), de fortalecimento da agricultura familiar, um programa bem-sucedido”.