Ainda em 2021, Moro estava no Podemos e realizou atos de pré-candidatura à Presidência da República. Segundo a acusação, houve “desvantagem ilícita” em favor dos demais concorrentes ao cargo de senador diante dos “altos investimentos financeiros” realizados antes de Moro deixar a sigla e se candidatar ao Senado pelo partido União Brasil.
Por Redação – de Brasília
Os advogados do Partido Liberal (PL) avaliam um possível recurso ao Supremo Tribunal Federal (STF) da decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que manteve o mandato do ex-juiz suspeito e senador Sergio Moro (União Brasil-PR). A decisão unânime do TSE que absolveu Moro das acusações de abuso de poder econômico e político nas eleições de 2022 foi tomada na noite anterior.
As ações foram movidas pelo PL e pelo PT. Moro já havia sido absolvido pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR).
— Nós não damos o caso por encerrado. Precisamos analisar primeiro o acórdão que vai ser publicado. Eventualmente, pode ser que reste alguma matéria constitucional para eventual recurso ao STF — disse o advogado do PL Guilherme Neto ao colunista Igor Gadelha, do site brasiliense de notícias ‘Metrópoles’, nesta manhã.
Gastos irregulares
Na noite passada, o TSE rejeitou, por unanimidade, a cassação do mandato do senador Sergio Moro (União-PR), ex-juiz parcial e incompetente da ‘Operação Lava Jato’.
O Tribunal negou recursos do PL e do PT contra a decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), que manteve o mandato do parlamentar, no mês passado. Moro foi acusado pelos partidos de realizar gastos irregulares no período de pré-campanha. Cabe recurso da decisão.
Ainda em 2021, Moro estava no Podemos e realizou atos de pré-candidatura à Presidência da República. Segundo a acusação, houve “desvantagem ilícita” em favor dos demais concorrentes ao cargo de senador diante dos “altos investimentos financeiros” realizados antes de Moro deixar a sigla e se candidatar ao Senado pelo partido União Brasil.