O viés ideológico por trás das mentiras disseminadas, segundo levantamento da agência Palver, que verifica grupos de mensagens do Telegram e WhatsApp, na pressão sobre a imagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O líder popular, segundo o estudo, é o principal alvo de notícias falsas e desinformação que circulam durante as enchentes que atingem o Rio Grande do Sul.
Por Redação – de Porto Alegre
Ministro da Secretaria de Comunicação Social, o jornalista Paulo Pimenta enviou à Polícia Federal (PF), nesta sexta-feira, mais dois nomes identificados como médicos, por suspeita de disseminar notícias falsas (fake news) sobre as enchentes no Rio Grande do Sul.
Os suspeitos publicaram vídeos em suas redes sociais em que afirmam ter a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) impedido que aviões particulares decolassem com medicamentos doados às vítimas da catástrofe. A informação é mentirosa, segundo a agência.
Crime
Estes, no entanto, são apenas dois casos flagrados nos últimos dias. A disseminação de notícias falsas tem prejudicado o trabalho de resgate e assistência às vítimas das fortes chuvas que assolam o Estado gaúcho.
— Converso diariamente com o pessoal da Defesa Civil e das Forças Armadas, que estão fazendo o salvamento. Ninguém aguenta mais essa onda organizada e de forma industrial de disseminação de notícias falsas — desabafou a autoridade.
Alvo
No início da semana, Paulo Pimenta já havia ingressado com uma representação na Polícia Federal (PF) e na Advocacia-Geral da União (AGU) para identificar criadores de fake news sobre a tragédia no Rio Grande do Sul.
O viés ideológico por trás das mentiras disseminadas, segundo levantamento da agência Palver, que verifica grupos de mensagens do Telegram e WhatsApp, na pressão sobre a imagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O líder popular, segundo o estudo, é o principal alvo de notícias falsas e desinformação que circulam durante as enchentes que atingem o Rio Grande do Sul.