O amplo trânsito da presidenta derrubada do cargo entre líderes internacionais pesa para que a possibilidade se concretize, desde que a ex-presidente queira passar um período fora do país. Lula elogiou e destacou o papel de Dilma Rousseff em diversos atos da vitoriosa campanha eleitoral.
Por Redação - de São Paulo
Se depender do que a mídia conservadora vem especulando quanto à formação do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), eleito para um terceiro mandato no último domingo, a presidenta deposta Dilma Rousseff estará bem longe do Brasil nos próximos quatro anos, mas em um cargode projeção e prestígio junto à comunidade das nações. O objetivo, segundo a colunista do diário conservador paulistano Folha de S. Paulo Mônica Bergamo, a ideia seria “fazer um resgate histórico da petista”, alvo do golpe de Estado perpetrado em 2016.
O amplo trânsito da presidenta derrubada do cargo entre líderes internacionais pesa para que a possibilidade se concretize, desde que a ex-presidente queira passar um período fora do país. Lula elogiou e destacou o papel de Dilma Rousseff em diversos atos da vitoriosa campanha eleitoral e no discurso de vitória da avenida Paulista, no domingo, o presidente eleito voltou a fazer rasgados elogios a Dilma.
Ministério
Derrotado na eleição para o Senado, o ex-governador do Estado de São Paulo Márcio França (PSB) poderá assumir o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, que será recriado no governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A previsão também é de um dos diários conservadores cariocas.
Neste ano, França se lançou candidato a governador de São Paulo, mas recuou após uma negociação com o também candidato Fernando Haddad (PT). O ex-governador, então, disputou uma vaga no Senado, mas foi superado por Marcos Pontes (PL).